Humberto Campana dá continuidade ao sonho do Parque Campana, um espaço de arte e ecologia em Brotas, promovendo educação ambiental e regeneração da natureza após a morte de seu irmão Fernando.
BROTAS - Humberto Campana, um dos renomados designers brasileiros, está transformando uma antiga propriedade rural da família em um espaço de arte e ecologia, o Parque Campana. Localizado em Brotas, a cerca de 240 quilômetros de São Paulo, o parque já conta com pavilhões inaugurados e visa promover a educação ambiental e a regeneração da natureza. O projeto, que começou a ganhar forma durante a pandemia, continua em desenvolvimento mesmo após a morte de Fernando Campana, irmão de Humberto, em 2022.
O Parque Campana é um espaço que une arte, recuperação ambiental e reflexão. Humberto busca resgatar as tradições e saberes locais, como a produção artesanal de sapatos e técnicas de bordado. "Aqui não tinha loja de sapatos: fabricava-se os sapatos", afirma Humberto, destacando a importância de trazer de volta essas práticas. O parque já possui oito pavilhões com intervenções artísticas que utilizam materiais locais e são inspirados em práticas nativas.
O projeto inclui a criação de um espaço para oficinas e workshops, onde visitantes poderão participar de residências artísticas. Humberto expressa sua preocupação com a educação ambiental, afirmando que o parque deve contribuir para a sociedade e a natureza. Ele compara o desenvolvimento do parque à jornada do filme Fitzcarraldo, que retrata a construção de uma casa de ópera na floresta amazônica, ressaltando os desafios enfrentados ao longo do caminho.
Com um total de doze pavilhões planejados, o parque está em constante evolução. Embora o investimento inicial tenha sido feito pelos irmãos Campana, Humberto busca parcerias para expandir o projeto. "Vai ficar um legado. E eu tenho pressa", diz ele, enfatizando seu desejo de ver o parque florescer antes de partir. Os pavilhões foram projetados com inspiração nas cidades da antiga Etrúria, refletindo a herança familiar e a conexão com a Itália.
O Parque Campana também é um "work in progress", onde novas ideias são constantemente discutidas e implementadas. Humberto visita o local mensalmente, aproveitando essas idas para refletir sobre o espaço e suas possibilidades. Ele destaca a importância de criar um ambiente que promova a introspecção e a contemplação, diferenciando-se de outros centros de arte, como Inhotim, que são mais voltados para a experiência sensorial intensa.
O espaço está aberto à visitação, com tours guiados que incentivam a interação com a natureza e a arte. A proposta é que o parque se torne um laboratório de regeneração da natureza, transformando a antiga pastagem em floresta. Com a presença de fauna silvestre e a plantação de mudas, Humberto espera que o parque inspire outras iniciativas semelhantes. A união da sociedade pode ser fundamental para apoiar projetos que promovam a educação ambiental e a valorização da cultura local.
Thelma Krug, ex-vice-presidente do IPCC, destaca a fragilidade do Acordo de Paris e a importância da COP30 em Belém. A cientista alerta para os desafios climáticos e a necessidade de um planejamento estratégico para as florestas tropicais.
Movimento "Mãos da Transição" destaca jovens agroecologistas, como Willians Santana e Ana Karoliny Calleri, que mostram resultados positivos e atraem novos agricultores para práticas sustentáveis.
Marcello Cavalcanti teve um encontro inusitado com uma fêmea de puma no Parque Nacional Torres del Paine, no Chile, evidenciando a habituação bem-sucedida da espécie à presença humana. O biólogo André Lanna destaca que essa interação pacífica é um exemplo positivo de convivência entre fauna e turismo.
Projetos no Congresso buscam reduzir áreas protegidas no Brasil, como a Rebio Nascentes da Serra do Cachimbo e a APA da Baleia Franca, gerando polêmica sobre conservação ambiental.
Um novo satélite da Agência Espacial Europeia (ESA) foi lançado para mapear florestas, incluindo a Amazônia, com tecnologia inovadora para medir carbono armazenado. A missão visa gerar mapas 3D em seis meses, ajudando a entender o impacto do desmatamento no clima.
Um ano após as enchentes devastadoras no Rio Grande do Sul, a implementação de um novo sistema de monitoramento ainda enfrenta entraves burocráticos, deixando o estado vulnerável a novos desastres. Especialistas alertam para a falta de infraestrutura e preparo da Defesa Civil, o que pode agravar futuras crises climáticas.