Montagem da "blue zone" da COP30 avança em Belém com investimento de R$ 182,7 milhões. A DMDL é a responsável pela construção, que envolve 220 trabalhadores e será temporária, desmontada após o evento.

A montagem das estruturas temporárias da "blue zone" (zona azul) da COP30, conferência do clima da ONU, teve início neste mês no Parque da Cidade, em Belém. Este espaço é destinado às negociações entre países e abrigará o setor de credenciamento, pavilhões dos países e salas de reuniões. A Secretaria Extraordinária para a COP30 (Secop) informou que cerca de 220 trabalhadores estão envolvidos na construção, que tem um investimento previsto de R$ 182,7 milhões.
A "blue zone" será o local para painéis de alto nível e reuniões bilaterais durante a cúpula das Nações Unidas. Em contraste, a "green zone" (zona verde) será dedicada a eventos e atividades da sociedade civil, empresas e instituições de pesquisa. A área total da "blue zone" ocupará 160 mil m², com 30.050 m² destinados apenas à zona B, que abrigará os pavilhões.
As estruturas temporárias são projetadas para grandes eventos, utilizando perfis de alumínio e fechamento em lona. A Secop destacou que a responsabilidade pela montagem e os custos são do país-sede. A empresa DMDL, de Barueri (SP), foi contratada para a execução, com experiência em eventos de grande porte, como Jogos Olímpicos e Fórmula 1.
O Parque da Cidade, que foi inaugurado em junho, terá que ser fechado ao público a partir de agosto para a montagem da COP30. Essa medida visa garantir a movimentação de equipamentos e a instalação dos pavilhões, além de implementar sistemas de segurança e gestão de resíduos. O parque, que ocupa a área do antigo aeroporto Brigadeiro Protásio, conta com 500 mil m² e diversas áreas de lazer.
Além das estruturas temporárias, o parque recebeu o plantio de cerca de 2.500 árvores, incluindo espécies ameaçadas de extinção. O espaço também oferece lago, ciclovia, playground e quadras para esportes, promovendo lazer e convivência para a população local. O governador do Pará, Helder Barbalho, enfatizou a importância do parque não apenas para a conferência, mas também como um espaço de cultura e esporte para a comunidade.
Com a realização da COP30, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a sustentabilidade e a preservação ambiental. Projetos que visem a recuperação e o fortalecimento de espaços como o Parque da Cidade podem ser essenciais para garantir um legado positivo após a conferência.

Dois veleiros sustentáveis, Kat e Aysso, navegarão na Amazônia como laboratórios flutuantes de inovação em energia limpa durante a COP30 em Belém. A iniciativa, em parceria com a WEG e a expedição Voz dos Oceanos, visa promover a transição energética e combater a poluição plástica.

A cantora Daniela Mercury se manifestou contra os leilões de áreas verdes em Salvador, pedindo ao prefeito Bruno Reis reflexão sobre a preservação ambiental. Anitta já havia protestado anteriormente.

Um sagui-da-serra-escuro foi avistado em um corredor ecológico no Parque Estadual do Desengano, em Santa Maria Madalena, por Samir Mansur. A espécie, ameaçada pela perda de habitat e competição com invasores, destaca a importância da preservação.

O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, em Minas Gerais, foi declarado Patrimônio Mundial Natural pela UNESCO, destacando sua biodiversidade e a importância das comunidades locais na conservação. A decisão, anunciada durante a 47ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial em Paris, foi celebrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O parque, com mais de 56.500 hectares e 200 cavernas, abriga espécies ameaçadas e vestígios arqueológicos de até 12 mil anos. O reconhecimento reafirma o esforço das comunidades na proteção da biodiversidade, garantindo um legado para o futuro.

O Brasil registra um aumento de 50% nas buscas por "unidade de conservação" e 25,5 milhões de visitas a parques nacionais em 2024, destacando a conexão crescente com a biodiversidade. O Parque Estadual da Cantareira lidera as pesquisas, refletindo o interesse em ecoturismo e conservação ambiental.

Uma coligação de 37 países, liderada por Panamá e Canadá, comprometeu-se a combater a poluição sonora marítima, visando proteger a biodiversidade marinha e desenvolver embarcações mais silenciosas.