Dois veleiros sustentáveis, Kat e Aysso, navegarão na Amazônia como laboratórios flutuantes de inovação em energia limpa durante a COP30 em Belém. A iniciativa, em parceria com a WEG e a expedição Voz dos Oceanos, visa promover a transição energética e combater a poluição plástica.

Durante a COP30, que ocorrerá em Belém, dois veleiros sustentáveis, Kat e Aysso, navegarão pelas águas amazônicas como laboratórios flutuantes. A iniciativa, resultado da parceria entre a empresa WEG e a expedição Voz dos Oceanos, liderada pela família Schurmann, visa promover soluções inovadoras em energia limpa e combater a poluição plástica. Os veleiros, que combinam energia eólica e tecnologia de armazenamento em baterias de lítio, atracarão na Casa das Onze Janelas, que se tornará um hub de experiências sobre sustentabilidade.
A Casa das Onze Janelas será transformada na "Casa Vozes do Oceano", um espaço dedicado à inovação e à educação sobre transição energética. O Kat, que completará sua primeira volta ao mundo ao chegar a Belém, demonstrará que soluções de energia limpa são viáveis mesmo em condições desafiadoras. Embora os veleiros sejam movidos principalmente pelo vento, ainda utilizam motores a combustão em situações específicas, como manobras em portos.
Durante a conferência, os veleiros não servirão apenas como transporte, mas também como espaços de visitação pública. Os visitantes poderão conhecer de perto a tecnologia utilizada a bordo, com horários agendados para as visitas. A WEG também participará da "Exposição Voz dos Oceanos", que ocupará setecentos metros quadrados da Casa Vozes do Oceano, oferecendo experiências imersivas gratuitas ao público.
Na programação, executivos discutirão energias renováveis e tecnologias para um futuro de baixo carbono. O diretor de Sustentabilidade da WEG, Daniel Marteleto Godinho, enfatizou a importância da colaboração e inovação na transição energética. David Schurmann, CEO da Voz dos Oceanos, destacou que a Casa Vozes do Oceano será um espaço democrático, promovendo diálogos entre talentos locais e nacionais sobre questões urgentes relacionadas ao meio ambiente.
A presença dos veleiros e da Casa Vozes do Oceano na COP30 é uma oportunidade única para sensibilizar a sociedade sobre a importância da sustentabilidade e da preservação ambiental. A iniciativa busca engajar comunidades tradicionais, ONGs e ambientalistas em um diálogo ativo sobre as soluções necessárias para enfrentar os desafios climáticos atuais.
Iniciativas como essa precisam do apoio da sociedade civil para se tornarem realidade. A união em torno de projetos que promovem a sustentabilidade e a inovação pode fazer a diferença na luta contra a poluição e na busca por um futuro mais verde. Cada contribuição conta para fortalecer essas ações e garantir um planeta mais saudável para as próximas gerações.

O Brasil se destaca na sustentabilidade dos shopping centers, com 92% no mercado livre de energia e 87% usando fontes renováveis, preparando-se para a COP30. A transformação do setor reflete um compromisso com a responsabilidade ambiental.

Os preços de hospedagem em Belém aumentaram de 10 a 15 vezes, gerando preocupações sobre a participação de países na COP 30. André Corrêa do Lago, presidente do evento, busca soluções financeiras para o financiamento climático global.

A Apoena promove neste sábado (10) a terceira edição do evento Global Big Day em Presidente Epitácio, com observação de aves e café da manhã comunitário. O objetivo é conscientizar sobre a preservação ambiental e valorizar a biodiversidade local.

"Iracema - Uma Transa Amazônica" retorna aos cinemas em 4K, 50 anos após sua estreia, com Jorge Bodanzky ressaltando que a crítica social e ambiental do filme continua relevante. A obra, que retrata a exploração da Amazônia e a realidade indígena, é um alerta sobre as mudanças climáticas e a repetição de erros históricos.

Operação Ágata Decápoda II apreende 10.100 kg de pescado ilegal na Lagoa dos Patos, com multas de R$ 2,54 milhões e autuações por fraude fiscal. A fiscalização é crucial para a preservação.

Cerca de 400 famílias do MST ocuparam a Usina São José, em protesto contra crime ambiental que matou mais de 235.000 peixes e exigem reforma agrária para agroecologia.