Cerca de 400 famílias do MST ocuparam a Usina São José, em protesto contra crime ambiental que matou mais de 235.000 peixes e exigem reforma agrária para agroecologia.
Cerca de quatrocentas famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam, nesta segunda-feira, a Usina São José, localizada em Rio das Pedras, São Paulo. A usina foi identificada pelo governo paulista como responsável pelo derramamento de resíduos orgânicos no Rio Piracicaba, ocorrido em julho de 2024, que resultou na morte de mais de 235.000 peixes. O MST busca chamar a atenção para os impactos do agronegócio e pressionar o Estado pela reforma agrária.
De acordo com o MST, a ocupação tem como objetivo denunciar o crime ambiental que causou a morte de mais de 250.000 peixes, com a retirada de cerca de cinquenta toneladas de animais mortos. A nota do movimento afirma que o agronegócio representa a "morte" de animais e humanos, afetando a vida de muitas pessoas na região. Eles exigem que as terras da usina sejam destinadas à produção agroecológica.
Em julho do ano passado, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) confirmou o derramamento de resíduos da cana-de-açúcar no Rio Piracicaba, afetando áreas urbanas e de proteção ambiental. Um laudo da CETESB, publicado em 19 de julho, estabeleceu a relação direta entre a Usina São José e o vazamento, resultando em uma multa de R$ 18 milhões para a empresa.
A CETESB destacou que a penalidade foi agravada pela omissão da usina em relação ao extravasamento de substâncias poluidoras e pelo alto número de peixes mortos. Além da multa, a companhia impôs exigências técnicas e medidas corretivas que a usina deve cumprir.
A ocupação da Usina São José pelo MST reflete uma luta mais ampla por justiça social e ambiental. O movimento busca não apenas a responsabilização da usina pelo crime ambiental, mas também a promoção de práticas agrícolas sustentáveis que beneficiem a população local. A proposta de reforma agrária visa transformar as terras da usina em áreas produtivas, livres de agrotóxicos.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que promovam a agroecologia e a justiça social. Projetos que visem a recuperação ambiental e a melhoria das condições de vida das comunidades afetadas são essenciais para garantir um futuro mais sustentável e justo.
Uma nova pesquisa revela que o arroz pode ser a cultura menos afetada pelas mudanças climáticas, com uma queda projetada de apenas 1% nos rendimentos até 2100, enquanto outras culturas enfrentam perdas de até 22%. O estudo destaca a adaptabilidade do arroz e o aumento da renda na Ásia como fatores que podem mitigar os impactos negativos.
A temporada de observação de baleias-jubarte em Ilhéus, Bahia, atrai turistas com uma taxa de sucesso de 95% em avistamentos. Passeios guiados por biólogos promovem a conservação ambiental e doações significativas.
O desmatamento no Brasil caiu 32,4% em 2024, com reduções em todos os biomas, exceto na Mata Atlântica. O Ibama embargou 70 mil hectares em operação contra a ilegalidade, enfrentando pressões políticas.
Estudo da Unesp revela que a crise climática pode reduzir em até 50% as áreas de cultivo de café no Brasil até 2080, afetando especialmente Minas Gerais. Técnicas de manejo são sugeridas.
O Curupira, figura emblemática do folclore brasileiro, foi escolhido como mascote da COP 30, que ocorrerá em novembro em Belém (PA), simbolizando a proteção das florestas e da biodiversidade. O embaixador André Corrêa do Lago destacou a relevância das florestas como tema central do evento, buscando promover a cultura amazônica e a conscientização ambiental.
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