Um impressionante cardume de aproximadamente oito mil raias-ticonha foi registrado em Arraial do Cabo, despertando a admiração de frequentadores e a atenção de pesquisadores. O cinegrafista Marcelo Gah, que realiza monitoramento diário da fauna marinha, capturou as imagens do fenômeno, que ocorreram durante a migração dos animais em busca de alimento. A bióloga marinha Larissa Gouvêa Paiva destacou a importância da preservação dessas espécies, que estão ameaçadas na costa do Rio de Janeiro.
A recente aparição de um cardume de aproximadamente oito mil raias-ticonha em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos, gerou grande interesse entre os visitantes da praia. O registro foi feito por um drone operado pelo cinegrafista Marcelo Gah, que realiza monitoramento diário da fauna marinha local. O vídeo, publicado nas redes sociais, mostra os animais se reunindo no Mirante da Ilha dos Franceses, no dia dezoito de outubro.
Marcelo Gah destacou a importância do registro, mencionando que, além das baleias jubarte que frequentemente aparecem na região, a migração das raias-ticonha também merece atenção. A bióloga marinha Larissa Gouvêa Paiva, doutoranda em oceanografia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), explicou que esse fenômeno ocorre no outono, quando as raias buscam áreas de alimentação.
As raias-ticonha se alimentam de organismos bentônicos, como moluscos, e são consideradas inofensivas. No entanto, a espécie enfrenta ameaças na costa do Rio de Janeiro e em outras partes do Brasil. O compartilhamento do vídeo nas redes sociais gerou reações positivas, com internautas expressando admiração pela beleza da natureza e pelo trabalho de monitoramento realizado.
Gah também detalhou seu trabalho, que envolve observações visuais de comportamentos de baleias e golfinhos, utilizando binóculos e drones para capturar imagens aéreas. Essas imagens são fundamentais para pesquisas sobre o comportamento e a saúde dos animais marinhos, contribuindo para a conservação da biodiversidade local.
A presença de grandes cardumes como o das raias-ticonha não apenas encanta os amantes da natureza, mas também ressalta a importância da preservação dos ecossistemas marinhos. A conscientização sobre a situação das espécies ameaçadas é crucial para garantir a proteção da biodiversidade na região.
Iniciativas que promovem a conservação e o monitoramento da vida marinha são essenciais e podem se beneficiar do apoio da sociedade civil. A união em torno de projetos voltados para a preservação ambiental pode fazer a diferença na proteção de espécies ameaçadas e na promoção de um futuro sustentável.
Evento na favela do Arará, organizado por Luiz Cassiano Silva, celebrou o Dia Mundial do Meio Ambiente e o Dia dos Telhados Verdes, promovendo a conscientização e ações sustentáveis na comunidade. A iniciativa, que contou com a participação de agentes culturais e palestras sobre plantas medicinais, fortaleceu laços comunitários e destacou a importância da preservação ambiental.
ICMBio autorizou a comunidade Guarani Mbya a ocupar a Reserva Biológica Bom Jesus, gerando polêmica sobre a proteção das áreas de conservação integral e os direitos indígenas. A ocupação pode comprometer a biodiversidade.
Duas exposições em São Paulo e no Rio de Janeiro abordam a conexão entre arte e meio ambiente, enquanto a Câmara dos Deputados aprova projeto que compromete a proteção ambiental, gerando críticas.
O Ibama atualizou o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental, incluindo novas categorias profissionais como Ecólogo e Técnicos em Biotecnologia, com prazo de 90 dias para inscrição. Essa mudança visa regulamentar a atuação desses profissionais e reforçar a gestão ambiental no Brasil.
Estudo da UFRJ aponta que praias da Zona Sul do Rio, como Copacabana e Ipanema, podem perder até 100 metros de faixa de areia até 2100 devido à elevação do nível do mar e inundações permanentes.
Em São Paulo, o projeto PlantArte transforma a ciclovia do Rio Pinheiros em uma galeria de arte "pedalável", unindo arte e sustentabilidade com obras de 25 artistas e árvores frutíferas. A iniciativa, que celebra o Dia do Meio Ambiente, visa democratizar o acesso à arte e promover a preservação ambiental.