A Operação Mata Viva do Ibama na Bahia resultou em 39 autos de infração e R$ 2,17 milhões em multas, além do embargo de 323,7 hectares desmatados ilegalmente, destacando a urgência na proteção da Mata Atlântica.
Uma ação fiscalizatória realizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na Bahia, focada na proteção da Mata Atlântica, resultou na emissão de trinta e nove autos de infração, totalizando R$ 2,17 milhões em multas. Além disso, foram embargados 323,7 hectares de áreas desmatadas ilegalmente. A operação, chamada Mata Viva, foi conduzida pela Unidade Técnica do Ibama em Eunápolis e visa combater o desmatamento ilegal e implementar a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC).
Os agentes ambientais realizaram a fiscalização em municípios dos Territórios de Identidade da Costa do Dendê, utilizando dados de um sistema de monitoramento para identificar áreas desmatadas. A análise técnica incluiu a classificação de imagens de satélite, validação visual e comparações históricas, seguidas de diligências em campo para confirmar os desmatamentos e apurar responsabilidades pelos danos ambientais.
A região alvo da operação pertence à Floresta Ombrófila Densa, uma das tipologias da Mata Atlântica com alta biodiversidade, abrigando árvores de médio e grande porte. Apesar das elevadas taxas de desmatamento histórico, o bioma ainda é lar de um número significativo de espécies endêmicas e detém o recorde mundial de biodiversidade de plantas lenhosas por hectare, sendo reconhecido globalmente como área prioritária para conservação.
Dados do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) indicam que mais da metade das espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção ocorre na Mata Atlântica, com quatrocentas e vinte e oito dessas espécies sendo exclusivas do bioma. Essa realidade evidencia a urgência de ações de fiscalização, como a Operação Mata Viva, para proteger a biodiversidade local.
A operação Mata Viva é parte dos esforços do Ibama para reduzir as emissões de carbono e conservar a biodiversidade, alinhando-se às metas da PNMC. As multas aplicadas e os embargos são medidas necessárias para coibir práticas ilegais que ameaçam a integridade do bioma e, consequentemente, o equilíbrio ambiental.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, que pode se mobilizar para ajudar na conservação da Mata Atlântica e na proteção das espécies ameaçadas. A união em torno de projetos que visem a preservação ambiental pode fazer a diferença na luta contra o desmatamento e na promoção da biodiversidade.
O governo brasileiro sancionou uma lei que promove o ecoturismo nas unidades de conservação, visando ampliar o acesso e engajamento da população. A nova legislação inclui a criação de um fundo privado para melhorias nas UCs.
O Governo Federal investirá R$ 40 milhões em Minas Gerais para recuperar nascentes e áreas degradadas, beneficiando até 169 municípios com 200 Unidades Demonstrativas. A ação, promovida pela Eletrobras, visa restaurar a vegetação e gerar empregos verdes, alinhando-se ao Novo PAC e promovendo o desenvolvimento sustentável.
O uso de inteligências artificiais, como o ChatGPT, gera impactos ambientais significativos, com consumo elevado de energia e água para resfriamento. A OpenAI e outras empresas devem ser transparentes sobre esses custos.
O desmatamento na Amazônia Legal aumentou 27% no primeiro semestre de 2025, enquanto o Cerrado teve queda de 9,8%. Incêndios de 2024 impactaram os dados, com áreas sob alerta crescendo 266%.
Desastres climáticos no Brasil aumentaram drasticamente, com chuvas extremas dobrando entre 2020 e 2023, resultando em perdas econômicas de R$ 10,76 bilhões, afetando especialmente a agricultura.
O Brasil enfrenta a pior seca em 45 anos, com chuvas reduzidas a 850 mm, impactando a energia e a agricultura. O iCS lançará o Hub de Economia & Clima para promover pesquisas sobre essas interações.