O Brasil enfrentou perdas econômicas de US$ 5,355 bilhões por desastres naturais no primeiro semestre de 2025, representando 80% das perdas da América Latina, que totalizaram US$ 6,67 bilhões. A situação foi agravada por mudanças climáticas e infraestrutura precária.

O Brasil enfrentou um período crítico no primeiro semestre de 2025, registrando perdas econômicas de US$ 5,355 bilhões devido a desastres naturais. Este valor representa 80% das perdas totais da América Latina, que somaram US$ 6,67 bilhões no mesmo período. O relatório da empresa de resseguros AON destaca que o aumento foi de 28% em relação ao ano anterior, refletindo a gravidade da situação climática na região.
Os desastres que impactaram o Brasil incluem duas tempestades severas, uma seca prolongada e uma grande enchente. Lina Toro, executiva da AON para a América do Sul, enfatizou que os efeitos das mudanças climáticas e a infraestrutura inadequada em muitos locais agravam os impactos desses eventos. O Paraguai e a Argentina também sofreram perdas significativas, com US$ 690 milhões e US$ 375 milhões, respectivamente.
Na Colômbia, a situação foi trágica, com um deslizamento de terra em Bello, na região de Antioquia, resultando em mais de 20 mortes. Globalmente, as perdas por desastres naturais atingiram US$ 162 bilhões no primeiro semestre, superando a média histórica. Os Estados Unidos foram responsáveis por mais de 90% das perdas seguradas, principalmente devido a incêndios florestais na Califórnia e tempestades severas.
O relatório da AON ressalta a urgência de investimentos em infraestrutura resiliente, sistemas de alerta antecipado e seguros para mitigar os impactos futuros. Especialistas afirmam que a colaboração entre governos, empresas e comunidades é essencial para enfrentar um cenário climático cada vez mais imprevisível.
Esses dados alarmantes mostram a necessidade de ações imediatas para proteger as populações vulneráveis e melhorar a infraestrutura nas regiões afetadas. A mobilização da sociedade civil é crucial para apoiar iniciativas que visem a recuperação e a prevenção de desastres futuros.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a se reerguerem e a se prepararem para enfrentar novos desafios. Projetos que promovam a resiliência e a recuperação das comunidades afetadas devem ser estimulados, garantindo que todos tenham a chance de se recuperar e prosperar.

Cetesb multou em R$ 370 mil duas empresas após derramamento de corante no Parque Botânico Tulipas, em Jundiaí, que resultou na morte de peixes e coloração de animais. O caso é investigado pelo Ministério Público.

A Câmara do Rio aprovou o tombamento permanente do conjunto arbóreo da Rua Santa Clara, em Copacabana, para preservar as árvores plantadas na década de 1930. A medida visa proteger o patrimônio paisagístico e ecológico da região, diante do desgaste e morte de algumas árvores. O projeto, de autoria do vereador Carlo Caiado (PSD), agora aguarda sanção do Poder Executivo.

A concessionária Iguá enfrenta uma multa de R$ 124,2 milhões da Agenersa por irregularidades na Estação de Tratamento de Esgoto da Barra, enquanto a Câmara Comunitária sugere que o valor seja destinado à despoluição da região.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou 63 dispositivos do projeto de lei que flexibiliza o licenciamento ambiental, priorizando a proteção ambiental e os direitos indígenas. O governo enviou um novo projeto ao Congresso para corrigir lacunas.

O presidente Lula enfrenta pressão para vetar o Projeto de Lei 2.159/202, que altera o licenciamento ambiental, em meio a uma lista de 46 propostas que ameaçam a agenda socioambiental. O Observatório do Clima destaca a urgência de ações para preservar o meio ambiente e evitar retrocessos significativos.

Governo brasileiro anuncia 68 obras de segurança hídrica no Nordeste, com investimento de R$ 10,4 bilhões, destacando a Barragem de Oiticica, inaugurada em março.