O presidente Lula enfrenta pressão para vetar o Projeto de Lei 2.159/202, que altera o licenciamento ambiental, em meio a uma lista de 46 propostas que ameaçam a agenda socioambiental. O Observatório do Clima destaca a urgência de ações para preservar o meio ambiente e evitar retrocessos significativos.

O Projeto de Lei 2.159/202, conhecido como PL da Devastação, está em fase de decisão pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Este projeto, que aborda o licenciamento ambiental, levanta preocupações significativas sobre suas consequências socioambientais. O Observatório do Clima, em um recente comunicado, destacou a urgência de um veto integral a essa proposta, considerando-a uma ameaça à pauta ambiental do Brasil.
Nesta terça-feira, o Observatório do Clima apresentou a Agenda Legislativa 2025, que inclui 46 propostas em tramitação no Congresso que podem comprometer a agenda socioambiental. A análise abrangeu cem projetos, organizados em nove categorias, como Regularização Fundiária, Código Florestal e Licenciamento Ambiental. Dentre os 46 projetos, cinco foram identificados como os mais preocupantes e urgentes.
Marcos Woortmann, diretor-adjunto do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), enfatizou a importância de avançar na pauta ambiental, especialmente em um ano em que o Brasil sediará a COP 30. Ele ressaltou que as tragédias ambientais estão se tornando uma realidade, e que o veto ao PL da Devastação é crucial para evitar retrocessos significativos nas condições de vida no país.
O Observatório do Clima também classificou outras 45 propostas que merecem atenção, divididas em temas como Água, Florestas e Clima. Essas propostas são essenciais para garantir a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável no Brasil. A entidade destaca que a sociedade civil deve se mobilizar para discutir e apoiar essas iniciativas.
O momento é crítico, e a decisão do presidente Lula pode definir o futuro ambiental do Brasil nas próximas décadas. A pressão da sociedade, do Ministério Público e de empresários responsáveis é fundamental para que a ciência e os compromissos constitucionais sejam respeitados. A mobilização social é vital para garantir que as vozes em defesa do meio ambiente sejam ouvidas.
Em situações como essa, a união da sociedade pode fazer a diferença. Projetos que visam a proteção ambiental e a recuperação de áreas degradadas precisam do apoio da população. A mobilização em torno dessas causas pode ajudar a garantir um futuro mais sustentável e justo para todos.

Pesquisadores do Centro de Inovação em Novas Energias (CINE) descobriram que o glicerol, ao substituir a água, aumenta a eficiência de células fotoeletroquímicas na produção de hidrogênio verde. Essa abordagem sustentável pode revolucionar a geração de energia limpa no Brasil.

A Hydro, produtora de alumínio norueguesa, abandonará o uso de barragens de rejeitos no Brasil, implementando um novo modelo que seca resíduos em reservatórios horizontais e promove reflorestamento nas áreas mineradas.

O Brasil participa da Semana do Clima no Panamá, liderado por Ana Toni e Marcele Oliveira, para promover um "mutirão global" pelo clima e conectar a conferência com a sociedade. A comitiva destaca trinta representantes que levarão mensagens da população e busca avanços em negociações ambientais.
Em 2023, o Dia da Sobrecarga da Terra foi antecipado para 24 de julho, evidenciando o consumo excessivo de recursos naturais e a desigualdade entre o Norte e o Sul Global. Países ricos consomem à custa do futuro.

A Prefeitura de Niterói inicia a construção do parque solar Encosta Verde, que instalará 450 painéis solares e gerará 150 mil kWh de energia limpa, promovendo sustentabilidade e reflorestamento na comunidade. Com investimento de R$ 7,7 milhões, a obra deve ser concluída no segundo semestre de 2025.

Estudo revela a necessidade de unificar avaliações de risco para doenças zoonóticas e transmitidas por vetores, destacando a falta de padronização e propondo melhorias em pesquisas e políticas públicas. Pesquisadores do BIOTA Síntese, apoiados pela FAPESP, analisaram 312 estudos e identificaram que apenas 7,4% consideram os três componentes de risco: perigo, exposição e vulnerabilidade.