A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, discute na França o Balanço Ético Global, que será apresentado na COP 30 em Belém, visando uma avaliação ética da crise climática. A iniciativa busca mobilizar ações efetivas diante da inação global.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, está em viagem à França para discutir a criação do primeiro Balanço Ético Global, que será apresentado na Conferência das Partes (COP 30) em novembro, em Belém. Este novo balanço visa avaliar a crise climática sob uma perspectiva ética e civilizatória, inspirado no Balanço Global que mede a adesão dos países ao Acordo de Paris.
Durante sua estadia em Paris, Marina se reuniu com Emmanuel Guerin, diretor de Programas de Clima e Políticas Públicas da Escola de Paris de Relações Internacionais da Sciences Po, e o filósofo Pierre Charbonnier, pesquisador do CNRS. O objetivo é obter colaboração para discussões que ocorrerão em cinco continentes sobre a crise climática.
A ministra destacou a gravidade da situação atual, mencionando que as ondas de calor causam quase quinhentas mil mortes anuais e resultam em prejuízos de trilhões de dólares devido à destruição de infraestrutura e áreas férteis. Ela questionou por que o mundo continua a agir com inação diante de tais evidências, referindo-se a isso como uma "síndrome do espectador climático".
Marina Silva enfatizou que o Balanço Ético Global, promovido pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, busca incentivar a sociedade a avaliar, sob um prisma ético, caminhos para limitar o aumento da temperatura global a 1,5ºC.
Ela também afirmou que a ambição do Brasil é que a COP 30 em Belém seja um marco na implementação do Acordo de Paris. A ministra alertou que, em 2024, o mundo poderá ultrapassar pela primeira vez o limite de 1,5ºC em relação aos níveis pré-Revolução Industrial, ressaltando a urgência de ações efetivas contra as mudanças climáticas.
Nessa conjuntura, a união da sociedade civil é fundamental para apoiar iniciativas que visem mitigar os impactos da crise climática. Projetos que promovam a conscientização e a ação coletiva podem fazer a diferença na luta contra as mudanças climáticas e na proteção do nosso planeta.

Uma pesquisa revela que sementes defecadas por antas germinam até duas vezes mais rápido do que as que caem no solo, evidenciando seu papel vital na recuperação de florestas degradadas. O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da Univates, destaca a importância da conservação das antas, que estão ameaçadas de extinção.

Um filhote de onça-parda foi resgatado em Assis, SP, após ser encontrado vulnerável e separado da mãe. O animal está sob cuidados da APASS e será preparado para reintrodução na natureza.

A prefeitura de Manaus implementa o uso de drones para monitoramento ambiental e resposta a emergências, em meio a cheias do Rio Negro que causaram prejuízos de R$ 540 milhões em 2023. Os drones, equipados com tecnologia avançada, visam melhorar a detecção de focos de calor e mapear áreas de risco.

A Unilever implementou o uso de biometano na fábrica de Vinhedo, eliminando três mil toneladas de CO2 anualmente. A Ultragaz fornece o biometano, oriundo de resíduos orgânicos, contribuindo para a descarbonização.

Neste sábado, 26, o Sul e Sudeste do Brasil apresentam mínimas entre 10 °C e 15 °C, enquanto o Centro-Oeste e Nordeste enfrentam calor intenso e baixa umidade, elevando os riscos à saúde e incêndios florestais.

O Brasil inicia o terceiro veranico de 2025, com calor intenso e temperaturas acima de 30 °C em cidades como São Paulo, aumentando o risco de incêndios e agravando a crise hídrica nas regiões Norte e Nordeste.