A Cooxupé inicia sua colheita de café com o fertilizante lower carbon da Yara, reduzindo a pegada de carbono em até 90%. A parceria envolve 30 produtores e visa aumentar a qualidade e sustentabilidade do grão.

A colheita de café da Cooxupé, a maior cooperativa do setor no mundo, apresenta novidades em sua safra deste ano. A cooperativa inicia a colheita utilizando o fertilizante lower carbon da Yara Fertilizantes, que promete reduzir a pegada de carbono das plantações em até 90%. Este produto, que é produzido a partir de uma matriz renovável, já está sendo aplicado por cerca de 30 produtores da cooperativa, após um acordo firmado em 2023.
O fertilizante, originário da planta de Porsgrunn, na Noruega, foi disponibilizado aos cooperados em novembro do ano anterior. Além de contribuir para a redução do impacto ambiental, a Yara afirma que o insumo melhora a qualidade do grão de café. A Cooxupé, que exporta para 50 países, registrou um aumento de 67% em seu faturamento em 2024, totalizando R$ 10,7 bilhões.
Para 2025, a cooperativa estima comercializar seis milhões de sacas de café arábica, uma leve queda em relação às 6,6 milhões de sacas do ano anterior. No entanto, a receita deve aumentar devido aos preços mais altos do café, impulsionados por fatores climáticos. Chrystel Monthean, vice-presidente executiva da Yara para as Américas, destacou a importância da parceria com a Cooxupé como um modelo de descarbonização no setor agrícola.
Monthean enfatizou que a Yara não busca apenas um mea culpa, mas sim se posicionar como protagonista nas discussões sobre sustentabilidade, especialmente em um ano marcado pela COP 30 no Brasil. A empresa também está revisando a origem do nitrato, uma das matérias-primas do fertilizante, e iniciou a produção de amônia renovável em sua unidade de Cubatão, em São Paulo, utilizando biometano.
O presidente da Cooxupé, Carlos Augusto Rodrigues de Melo, ressaltou que a adoção de fertilizantes de baixo carbono está alinhada com a agenda ESG (ambiental, social e de governança) e as demandas do mercado. Ele afirmou que a força da cooperativa reside no cooperativismo e nas parcerias que promovem inovação e boas práticas agrícolas.
Recentemente, a Cooxupé divulgou que, até o final de maio, a colheita atingiu uma média de 10,1% das áreas semeadas, um pouco abaixo da média do ano anterior. Além da Cooxupé, a Yara também firmou parceria com a Coocacer, outra cooperativa de café, para fornecer o fertilizante e transferir conhecimento sobre práticas agrícolas. Projetos que buscam promover a sustentabilidade e a inovação no setor cafeeiro merecem apoio da sociedade civil, pois podem impactar positivamente a produção e a qualidade do café.

A Câmara Municipal de São Paulo retoma suas atividades com uma audiência pública no dia 5, que discutirá a construção de prédios de até 48 metros no Instituto Butantan, gerando polêmica entre moradores e autoridades. A proposta, que visa expandir a produção de vacinas, enfrenta resistência devido a preocupações ambientais. O vereador Nabil Bonduki sugere limitar a construção a 20% do terreno, enquanto o líder do governo, Fábio Riva, promete uma nova versão do projeto para reduzir o impacto ambiental.

A bióloga Yara Barros, coordenadora do projeto Onças do Iguaçu, foi premiada com o Whitley Award, recebendo £ 50 mil para expandir suas iniciativas de conservação da onça-pintada no Paraná. O prêmio aumenta a visibilidade do projeto e possibilita a compra de equipamentos e treinamento, visando a preservação dessa espécie ameaçada.

Um novo projeto de energia solar promete aumentar a eficiência em trinta por cento e reduzir custos em vinte por cento, com implementação prevista em diversas cidades até o final do próximo ano. Essa iniciativa surge em um contexto de crescente foco em energias renováveis para combater as mudanças climáticas.

Ibama flagra desmatamento de quase cinco mil hectares de vegetação nativa em Santa Catarina para cultivo de Pinus, enquanto uma liminar judicial impede ações contra a empresa responsável. A degradação ameaça a biodiversidade e a proteção dos Campos de Altitude.

Uma equipe de nove biólogos partirá em julho para explorar a biodiversidade do rio Jutaí, focando em roedores e buscando ampliar o conhecimento sobre espécies endêmicas na Amazônia. A expedição, liderada pelo professor Alexandre Percequillo, visa documentar a fauna pouco conhecida da região, essencial para entender a diversidade ecológica e evolutiva.

A Sabesp foi multada em R$ 22,7 milhões pela Arsesp devido ao despejo de esgoto no rio Pinheiros, agravado por falhas em sua estação elevatória. Obras de melhoria estão previstas até 2026.