A arara-canindé lidera a votação para ser a ave símbolo de Presidente Epitácio (SP) com 80% dos votos. A campanha, que visa fortalecer a identidade ambiental da cidade, segue até 1º de outubro de 2025.

Presidente Epitácio, em São Paulo, lançou uma campanha para eleger a ave símbolo da cidade, com o objetivo de reforçar a identidade ambiental e promover a preservação da biodiversidade. A votação popular, que começou há dez dias, já mostra a arara-canindé liderando com 80% dos votos, seguida pelo tucano, que possui apenas 6%. O processo de votação continua até 1º de outubro de 2025, com o resultado final sendo anunciado no dia 2 de outubro.
Atualmente, doze espécies estão concorrendo ao título, e o resultado parcial até esta quinta-feira (10) é o seguinte: Arara-canindé (Ara ararauna): 80%; Tucano (Ramphastos toco): 6%; Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus): 2%; Canarinho-da-terra (Sicalis flaveola): 2%; João-pinto (Icterus croconotus): 2%; Quero-quero (Vanellus chilensis): 2%; Beija-flor (Eupetomena macroura): 1%; Cavalaria (Paroaria capitata): 1%; João-de-barro (Furnarius rufus): 1%; Mutum-de-penacho (Crax fasciolata): 1%; Papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva): 1%; Pica-pau-de-testa-amarela (Melanerpes flavifrons): 1%.
Após a escolha da ave vencedora, um projeto de lei será encaminhado à Câmara Municipal para oficializar a espécie como símbolo da cidade. O prefeito André Ferraz Lima (Republicanos) destacou que a campanha visa valorizar a fauna local e incentivar a participação da população nesse processo. Ele enfatizou a importância de que os cidadãos escolham a ave que melhor representa a cidade.
Djalma Weffort, presidente da Associação em Defesa do Rio Paraná, Afluentes e Mata Ciliar (Apoena), ressaltou que a iniciativa vai além da escolha de um símbolo. Segundo ele, a campanha é educativa e cultural, promovendo a conscientização sobre a preservação das aves que habitam tanto áreas urbanas quanto rurais. Weffort acredita que a aceitação da campanha tem sido positiva, com a população debatendo e se envolvendo no tema.
Apoena inicialmente considerou apenas seis aves para a votação, mas, após discussões com especialistas, ampliou a lista para doze, permitindo que mais espécies fossem conhecidas. Weffort destacou que a campanha também visa sensibilizar as novas gerações sobre a importância da conservação ambiental e a relação entre as aves e o meio ambiente.
Essa campanha representa um passo significativo na valorização ambiental e cultural de Presidente Epitácio. A união da comunidade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a preservação da biodiversidade e a educação ambiental, contribuindo para um futuro mais sustentável e consciente.

A dieta vegetariana, adotada por 14% da população brasileira, oferece benefícios à saúde e ao meio ambiente, como a melhora da microbiota intestinal e a redução da pegada ecológica. Especialistas alertam para a importância de um planejamento nutricional adequado.

A florada dos ipês no Pantanal de Mato Grosso do Sul, registrada pelo empresário Renato Rondon, viralizou nas redes sociais, destacando sua importância para a biodiversidade e polinizadores. Com mais de 300 mil visualizações, o vídeo mostra o bioma em cores vibrantes, enquanto o biólogo Geraldo Alves Damasceno Júnior ressalta o papel essencial das flores em épocas de escassez.

Barragem de Panelas II, em Pernambuco, recebe R$ 11,5 milhões para conclusão, com previsão de término em junho de 2024. A obra beneficiará mais de 200 mil pessoas e reforçará a segurança hídrica na região.

O Cânion do Peruaçu, em Minas Gerais, foi declarado Patrimônio Mundial Natural pela Unesco, elevando para 25 os bens reconhecidos no Brasil e destacando sua importância na conservação ambiental. O reconhecimento, fruto de colaboração entre governo, pesquisadores e comunidades locais, promete impulsionar o turismo sustentável e o desenvolvimento econômico da região, valorizando sua beleza e história.

Investigação revela que projetos de compensação de carbono na Amazônia beneficiam indivíduos e empresas multados por desmatamento ilegal, levantando sérias preocupações sobre a integridade do mercado. A análise da Reuters destaca que 24 dos 36 projetos examinados envolvem participantes com histórico de infrações ambientais, comprometendo a eficácia das iniciativas de preservação.

Líderes católicos entregaram um "chamado por justiça climática" ao Papa Leão 14, criticando o "capitalismo verde" e exigindo que países ricos paguem sua dívida ecológica na COP30 em Belém. A mensagem destaca a necessidade de uma transição energética justa e rechaça soluções que mercantilizam a natureza.