Scott Loarie, diretor-executivo do iNaturalist, visa alcançar 100 milhões de usuários anuais até 2030, destacando a importância do Desafio Mundial da Natureza Urbana para engajar mais pessoas na ciência cidadã. A plataforma, que já conta com 20 milhões de usuários, busca facilitar o uso do aplicativo e expandir projetos comunitários.
O iNaturalist, uma plataforma de ciência cidadã, visa alcançar a marca de 100 milhões de usuários anuais até 2030. Scott Loarie, seu diretor-executivo, enfatizou a importância de eventos como o Desafio Mundial da Natureza Urbana para aumentar o engajamento. A plataforma permite que pessoas não acadêmicas registrem observações da biodiversidade, como fotos de plantas e insetos, que são verificadas por cientistas e naturalistas, resultando em uma vasta base de dados sobre a biodiversidade.
Loarie compartilhou sua experiência pessoal com a plataforma, mencionando que, após se tornar pai, passou a se dedicar mais à identificação de espécies em casa, especialmente caranguejos. Ele destacou que o iNaturalist já possui centenas de milhões de observações, que são utilizadas em publicações científicas e projetos de conservação. A meta de Loarie é criar um "atlas do mundo natural", embora reconheça a necessidade de mais contribuições, especialmente do Brasil, onde há lacunas significativas.
Atualmente, a plataforma conta com cerca de 20 milhões de usuários, e a equipe busca facilitar o uso do aplicativo para atrair um público mais amplo. A campanha anual City Nature Challenge, que no Brasil é chamada de Desafio Mundial da Natureza Urbana, é uma das iniciativas para estimular a participação. Este evento, que começou como uma competição entre cidades da Califórnia, agora envolve várias cidades ao redor do mundo, incluindo doze no Brasil, que competem para registrar o maior número de espécies em um curto período.
Embora o iNaturalist não tenha um parceiro institucional no Brasil, a comunidade local é ativa, com mais de cem grupos focados em diferentes espécies. Loarie informou que a plataforma recebe aproximadamente 85 mil observações mensais do Brasil, o que representa um terço do que é registrado no México. Ele acredita que há um grande potencial para crescimento no país, onde a plataforma já ajuda a descobrir novas espécies regularmente.
O iNaturalist, que começou em 2008 como um projeto de mestrado, tornou-se uma organização sem fins lucrativos em 2023. Com uma equipe de 20 funcionários, a plataforma opera com doações de usuários e instituições. A relação com a inteligência artificial (IA) é um ponto de orgulho, pois a tecnologia auxilia na identificação inicial das espécies, que são posteriormente verificadas por especialistas. No entanto, Loarie expressa preocupação com a possibilidade de que ferramentas de identificação mais simples possam reduzir o número de novos usuários.
Loarie enfatizou que a crise da extinção de espécies não é uma responsabilidade apenas dos cientistas, mas um esforço coletivo. Ele citou exemplos de eventos comunitários que resultaram em ações de conservação efetivas. A mensagem é clara: a participação ativa da sociedade é crucial para a preservação do meio ambiente. A união em torno de causas ambientais pode gerar um impacto significativo, promovendo ações que beneficiem a biodiversidade e o planeta.
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