O escritório Gávea, liderado pelos arquitetos Alziro Carvalho Neto e Felipe Rio Branco, projetou cabanas autônomas em Areal, RJ, para retiros espirituais, priorizando sustentabilidade e uso de materiais locais. As construções, com 26 m², utilizam técnicas ecológicas e oferecem conforto, promovendo a conexão com a natureza.
Recentemente, o escritório Gávea, liderado pelos arquitetos Alziro Carvalho Neto e Felipe Rio Branco, projetou cabanas autônomas em Areal, no estado do Rio de Janeiro. Com uma área de 26 m², essas construções foram desenvolvidas para retiros espirituais, inspiradas nas tradições dos povos originários da Amazônia peruana. O projeto destaca-se pela sua abordagem sustentável, utilizando materiais locais e técnicas ecológicas.
As cabanas foram construídas com um sistema modular e incorporam madeira de reflorestamento e telhas ecológicas. Os arquitetos priorizaram a eficiência energética, implementando ventilação cruzada e isolamento em camadas com lã de PET reciclado. A cobertura dupla das cabanas atua como um amortecedor de temperatura, garantindo conforto térmico aos usuários.
Além disso, as cabanas operam de forma completamente autônoma, com banheiros compostáveis e sistemas de tratamento de águas cinzas utilizando um círculo de bananeiras. Essa abordagem elimina a necessidade de infraestrutura convencional, reforçando a proposta de um estilo de vida mais sustentável e em harmonia com a natureza.
Alziro Carvalho Neto mencionou que já foram construídas outras onze unidades em áreas mais profundas da mata, seguindo a mesma lógica construtiva. Essa expansão demonstra a viabilidade logística e a capacidade de replicação do sistema, além de reforçar a coerência ambiental do projeto.
Os interiores das cabanas foram projetados para dialogar com o entorno, com uma varanda voltada para a mata que permite a entrada de luz natural. O objetivo é proporcionar um espaço que ajude os participantes dos retiros a se desconectarem do cotidiano e se reconectarem com a natureza.
Felipe Rio Branco destacou que a Cabana Zero propõe um modo de habitar que é leve e reversível, sem se impor à paisagem. Projetos como esse merecem ser apoiados e estimulados pela sociedade civil, pois representam uma oportunidade de promover a sustentabilidade e a conexão com o meio ambiente.
Scott Loarie, diretor-executivo do iNaturalist, visa alcançar 100 milhões de usuários anuais até 2030, destacando a importância do Desafio Mundial da Natureza Urbana para engajar mais pessoas na ciência cidadã. A plataforma, que já conta com 20 milhões de usuários, busca facilitar o uso do aplicativo e expandir projetos comunitários.
A pesquisa da Esalq revela que a vida útil das florestas secundárias na Mata Atlântica está em declínio, impactada pela expansão agrícola e lacunas na legislação de proteção. O estudo destaca a necessidade urgente de políticas eficazes para garantir a permanência dessas florestas e seus serviços ecossistêmicos.
Marcello Cavalcanti teve um encontro inusitado com uma fêmea de puma no Parque Nacional Torres del Paine, no Chile, evidenciando a habituação bem-sucedida da espécie à presença humana. O biólogo André Lanna destaca que essa interação pacífica é um exemplo positivo de convivência entre fauna e turismo.
Pesquisadores da USP desenvolveram uma técnica inovadora utilizando bactérias para aumentar a resistência de gramíneas ao aquecimento global, melhorando a qualidade do pasto e reduzindo custos na pecuária.
O Ministério Público Federal (MPF) investiga danos ambientais na construção da ponte Salvador-Itaparica, a maior da América Latina, com 12 quilômetros e R$ 10 bilhões em investimentos. As sondagens para as fundações já começaram, totalizando 102 furos.
Operação do Ibama, Polícia Federal e ICMBio apreende redes e petrechos de pesca ilegais entre Passo de Torres e Jaguaruna, destacando o compromisso com a conservação ambiental no litoral de Santa Catarina.