Ibama promoveu a ação "Sala Verde EducaPantanal Itinerante" em escolas ribeirinhas, envolvendo 96 crianças em atividades sobre incêndios florestais e plantio de mudas nativas, fortalecendo a educação ambiental na região.

Campo Grande/MS (03 de julho de 2025) - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizou, entre 23 e 27 de junho de 2025, a ação "Sala Verde EducaPantanal Itinerante". Essa iniciativa, promovida pela equipe de Educação Ambiental da Unidade Técnica de Corumbá e pela Brigada Pantanal do Prevfogo, ocorreu em três escolas ribeirinhas do Pantanal Sul-Mato-Grossense: Jatobazinho, Polo Paraguai Mirim e Polo São Lourenço.
O evento, que encerrou o Junho Verde, teve como foco a sensibilização ambiental, a prevenção de incêndios florestais e a recuperação ecológica. Um total de noventa e seis crianças participou de atividades interativas que abordaram a realidade local de forma acessível e culturalmente adequada. A técnica ambiental Erika Luana Lopez Flores e os brigadistas Samuel Regenold, Rômullo Kamel Bruno, Luiz Fernando de Araújo e Waldemil Pereira das Neves conduziram as ações.
A programação incluiu quatro momentos de conexão com o Pantanal. Os alunos assistiram a vídeos educativos, como "Turma do Labareda" e "Cinzas no Pantanal", seguidos de rodas de conversa que estimularam a reflexão sobre o tema. Além disso, os estudantes participaram de uma exposição de arte, onde expressaram suas visões sobre o Pantanal por meio de desenhos, contrastando os impactos do fogo com o sonho de um ambiente conservado.
Na parte prática, as crianças conheceram os equipamentos usados no combate a incêndios e aprenderam sobre o "triângulo do fogo", vivenciando simbolicamente a rotina dos brigadistas do Prevfogo. A atividade foi finalizada com o plantio de mudas nativas, como manduvi, jatobá, baru, boldo e espada-de-São-Jorge, criando berçários agroflorestais que integram educação ambiental e restauração ecológica.
A ação foi bem recebida pelas comunidades escolares, que destacaram a importância da presença do Ibama nas chamadas "Escolas das Águas". O retorno positivo abre oportunidades para novas iniciativas educativas em parceria com as comunidades ribeirinhas, fortalecendo o protagonismo local e a construção de uma cultura de cuidado com o Pantanal.
Iniciativas como essa são fundamentais para a preservação do meio ambiente e podem ser ampliadas com o apoio da sociedade civil. A união em torno de projetos voltados à educação ambiental e à recuperação ecológica pode fazer a diferença na proteção do Pantanal e na formação de uma nova geração consciente sobre a importância da natureza.

O Brasil busca apoio de países amazônicos para um fundo de US$ 125 bilhões, que será discutido na cúpula da OTCA em Bogotá, visando a conservação das florestas. Lideranças indígenas pedem a interrupção da exploração de petróleo na região.

Pesquisadores da Universidade de São Paulo otimizaram a farinha de sementes de girassol para enriquecer pães com proteínas e antioxidantes, promovendo saúde e sustentabilidade. A inovação pode transformar subprodutos em ingredientes funcionais.

Estudo do Instituto Potsdam revela que o planeta já ultrapassou sete dos nove limites ambientais seguros, destacando crises como desmatamento e poluição química. A situação exige ações urgentes para evitar catástrofes.

O novo filme da Pixar, "Cara De Um, Focinho de Outro", aborda a luta de Mabel para salvar florestas locais e estreia em 2026. A mudança de nome e a mensagem ambiental geram expectativa entre os fãs.

Entre 20 e 29 de maio de 2025, o Ibama, em parceria com a Cetesb e a Marinha do Brasil, conduziu a Operação Inventário no Porto de Santos e Guarujá, inspecionando 36 terminais para aprimorar a resposta a emergências ambientais. A iniciativa visa fortalecer a cultura de prevenção e garantir a eficácia na resposta a vazamentos de óleo, com a participação de equipes de diversos estados e a elaboração de relatórios para regularização de inadequações.

Em julho de 2025, o Brasil registrou a menor área queimada desde 2019, com 748 mil hectares, refletindo uma queda de 40% em relação ao ano anterior. A Amazônia teve uma redução de 65% nas queimadas, mas o Cerrado continua sendo o bioma mais afetado.