Equipes do Ibama concluíram vistorias em Sergipe para a recuperação da Caatinga, promovendo troca de experiências e introduzindo diretrizes inovadoras, incluindo a abordagem ex situ. A ação visa padronizar procedimentos e acelerar a recuperação ambiental.

Aracaju/SE (08 de julho de 2025) - A primeira fase das vistorias técnicas para a recuperação ambiental da Caatinga foi finalizada na última sexta-feira (4) em Sergipe. Durante a semana, equipes das Divisões Técnico-Ambientais (Ditec) de Sergipe e Pernambuco, junto a servidores da Paraíba e do Ceará, além da Coordenação de Recuperação Ambiental (Corec) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), realizaram atividades em cinco municípios estratégicos: Gararu, Nossa Senhora da Glória, Poço Redondo, Monte Alegre de Sergipe e Porto da Folha.
O foco da etapa sergipana foi a troca de experiências técnicas e a validação de formulários de campo, além do aprimoramento do uso de tecnologias, como drones (RPA), na recuperação do bioma. A chefe da Ditec/SE, Íris Alves, destacou que a iniciativa está alinhada às metas do Instituto e enfatizou a importância do acompanhamento contínuo das áreas identificadas para recuperação.
Marcelo Brandão José, coordenador da etapa em Sergipe e analista ambiental, ressaltou que a ação não se limitou ao cumprimento de metas quantitativas. Ele explicou que houve uma discussão técnica em conformidade com as Instruções Normativas nº 14/2024 e nº 20/2024 do Ibama, e que a novidade foi a inclusão da reparação ambiental ex situ, representando um avanço significativo para o bioma.
A Caatinga necessita de ações mais ágeis e eficazes devido a diversos fatores. A expectativa é que a força-tarefa contribua para a padronização de procedimentos entre os estados envolvidos, antecipando a cobrança da reparação ambiental e ampliando a recuperação das áreas degradadas. A próxima etapa está programada para setembro em Pernambuco, mantendo a integração entre as equipes.
Essas vistorias são parte de um esforço contínuo para restaurar a biodiversidade e promover a sustentabilidade na região. A colaboração entre os estados do Nordeste é fundamental para o sucesso dessas iniciativas, que visam não apenas a recuperação ambiental, mas também a conscientização sobre a importância da preservação da Caatinga.
Iniciativas como essa precisam do apoio da sociedade civil para serem ampliadas e efetivas. A união de esforços pode fazer a diferença na recuperação de áreas degradadas e na promoção de um futuro mais sustentável para a Caatinga e suas comunidades.

Governo federal e Confederação Nacional da Indústria (CNI) firmam parceria para modernizar a gestão pública e otimizar o licenciamento ambiental, com doação de R$ 1,5 milhão em equipamentos ao Ibama. A iniciativa visa promover inovação e segurança jurídica nos processos, fortalecendo a capacidade técnica do órgão.

Estudo revela que microplásticos, antes considerados inofensivos ao cérebro, estão associados a um aumento de doenças crônicas em áreas costeiras. Pesquisadores alertam para os riscos à saúde pública.

A produção de concreto no Brasil gera 6,4% das emissões de gases do efeito estufa, e a falta de separação de resíduos da construção civil limita a reciclagem a apenas 30%. Jundiaí é um exemplo positivo de gestão.

O Greenpeace Brasil identificou 542 balsas de garimpo ilegal no Rio Madeira, um aumento alarmante de 400% em relação a levantamentos anteriores. A ONG planeja expandir seu monitoramento para outros rios da Amazônia e criar um banco de dados público sobre as rotas do garimpo.

Indígenas e ambientalistas protestam contra o leilão da ANP, que oferece 172 blocos de petróleo e gás, com ações judiciais visando suspender a oferta na Foz do Amazonas por falta de licenciamento ambiental.

A Defesa Civil de São Paulo alerta para temporais a partir de hoje, com riscos de deslizamentos e alagamentos. A população deve redobrar os cuidados, especialmente em áreas de risco.