A deputada Marina Helou (Rede-SP) assume a presidência da Rede Nacional de Frentes Parlamentares Ambientalistas Estaduais, promovendo um "Pacto Legislativo Estadual pelo Clima" e uma "Carta Política da Rede para a COP-30". A conferência em Belém (PA) destaca a urgência de ações legislativas robustas diante das mudanças climáticas.
Diante das preocupações com os altos preços de hospedagem em Belém (PA) durante a COP-30, a Rede Nacional de Frentes Parlamentares Ambientalistas Estaduais se mobiliza para fortalecer as discussões sobre meio ambiente e potencializar a conferência climática. A deputada Marina Helou (Rede-SP) assume a presidência do grupo, com a responsabilidade de assegurar o compromisso das Assembleias Legislativas dos Estados na aprovação de projetos voltados para a sustentabilidade.
A posse de Marina Helou ocorrerá em um evento na Câmara dos Deputados, onde estarão presentes representantes de pelo menos dezessete dos dezoito Estados com frentes parlamentares ambientalistas. O grupo enfatiza a necessidade de respostas integradas diante do agravamento dos eventos climáticos extremos, tanto no Brasil quanto no mundo, e destaca a urgência de marcos legislativos robustos.
Uma das principais iniciativas da rede será o lançamento do “Pacto Legislativo Estadual pelo Clima”, que visa comprometer as Assembleias Legislativas a tramitar e aprovar leis que combatam as mudanças climáticas. Além disso, será apresentada uma “Carta Política da Rede para a COP-30”, que reunirá o posicionamento conjunto dos parlamentares estaduais sobre temas como justiça climática, transição ecológica, governança e financiamento climático.
O grupo também planeja estruturar o “Observatório Legislativo Subnacional do Clima”, que terá a função de monitorar a atuação das Assembleias na agenda climática, com o apoio de instituições como o Instituto de Desenvolvimento Sustentável (IDS) e o Observatório de Políticas de Clima (OPCC). Essas ações visam garantir que as discussões sobre o clima sejam efetivas e que as legislações necessárias sejam implementadas.
A COP-30, que ocorrerá em novembro em Belém (PA), representa uma oportunidade crucial para que os Estados brasileiros se unam em torno de um compromisso sério com a sustentabilidade. A participação ativa das Assembleias Legislativas é fundamental para que as propostas discutidas na conferência se traduzam em ações concretas e eficazes.
Neste contexto, a mobilização da sociedade civil é essencial para apoiar iniciativas que promovam a justiça climática e a proteção ambiental. A união em torno de projetos que visem a sustentabilidade pode fazer a diferença na luta contra as mudanças climáticas e na construção de um futuro mais justo e equilibrado.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta amarelo de saúde devido à queda de até 5ºC em nove Estados, incluindo São Paulo, com previsão de ventos fortes e chuvas até quinta-feira. A capital paulista deve registrar mínimas de 9ºC, enquanto ventos podem ultrapassar 60 km/h.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, se reuniu com o presidente da Câmara, Hugo Motta, para contestar novas regras de licenciamento ambiental que podem prejudicar povos indígenas e flexibilizar normas. A ministra criticou a falta de caráter vinculante dos pareceres das autoridades e a exclusão de terras não demarcadas, ressaltando a urgência de uma análise cuidadosa das propostas.
Em 2024, a taxa de desmatamento da Mata Atlântica caiu 2%, influenciada por eventos climáticos extremos. O Ibama propõe medidas para fortalecer a proteção do bioma, incluindo revisão de mapas e resoluções.
Manaus enfrenta uma grave crise ambiental com a urbanização acelerada, resultando na perda de árvores nativas e aumento das temperaturas, que chegaram a 39,2°C. A escassez de áreas verdes compromete a saúde da população e a biodiversidade local.
A cientista Mariangela Hungria foi a primeira mulher brasileira a conquistar o Prêmio Mundial de Alimentação em 2025, por sua pesquisa inovadora que substitui fertilizantes químicos por bactérias, aumentando a produtividade da soja em 8%.
Mariangela Hungria da Cunha, pesquisadora da Embrapa, é a vencedora do World Food Prize 2025, reconhecida por sua pesquisa em insumos biológicos que reduz o uso de fertilizantes químicos no Brasil. Após anos de desafios em um campo dominado por homens e com financiamento irregular, ela se destaca por suas contribuições à agricultura sustentável, economizando até US$ 25 bilhões anualmente.