Oito pilotos e brigadistas participaram de um treinamento do Ibama em Brasília, focado em manobras aéreas e transporte de água para combate a incêndios florestais, visando segurança e eficiência nas operações.
Brasília/DF (28 de julho de 2025) – Oito pilotos e dezenas de brigadistas e técnicos participaram de um treinamento promovido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O objetivo foi preparar os comandantes de aeronaves para operar com segurança e precisão no transporte de água e equipamentos em áreas remotas, especialmente em cenários críticos de combate a incêndios florestais. O treinamento ocorreu entre 3 e 14 de julho, em Brasília.
A capacitação, realizada em parceria com o Centro de Operações Aéreas do Ibama (Coaer), o Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), focou na técnica de carga externa. Os participantes aprenderam a executar manobras aéreas de captação e lançamento de água com helibalde, além do transporte de cargas como tanques colapsáveis e big bags.
O treinamento também incluiu o uso do dispositivo aéreo de ignição, essencial para a realização de queimas prescritas. Para garantir a eficiência das operações, uma equipe de trinta e cinco profissionais foi mobilizada, incluindo brigadistas, mestres de carga, tripulantes operacionais, instrutores de voo, mecânicos e abastecedores. Essa colaboração é fundamental para transformar missões de alto risco em operações seguras.
Os equipamentos utilizados durante o treinamento foram os mesmos empregados nas operações de combate a incêndios florestais, como helicópteros adaptados, caminhões de abastecimento e tanques de mil litros. Essa padronização garante que os participantes estejam familiarizados com as ferramentas que utilizarão em situações reais, aumentando a eficácia das ações de combate.
O treinamento é parte das iniciativas contínuas do Ibama para fortalecer a capacitação de equipes envolvidas na prevenção e combate a incêndios. A formação não apenas melhora as habilidades dos profissionais, mas também contribui para a proteção do meio ambiente e a preservação da biodiversidade brasileira.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. Projetos que visam apoiar a capacitação e a estruturação de equipes de combate a incêndios florestais são essenciais para garantir a segurança e a eficácia nas operações, ajudando a preservar nossos recursos naturais e a biodiversidade.
O Brasil se destaca como líder em sustentabilidade ao se preparar para a COP30, com foco em implementar compromissos climáticos e engajar diversos setores. Autoridades ressaltam a importância do financiamento climático e da Plataforma Brasil de Investimentos Climáticos.
Estudo recente aponta que a temperatura média global pode subir 2 graus Celsius até 2050, aumentando a frequência de desastres naturais e exigindo ações urgentes de mitigação.
Relatório da ONU alerta que a temperatura global pode ultrapassar 1,5°C em cinco anos, com riscos severos à saúde e economia, exigindo ações urgentes para reduzir emissões de gases de efeito estufa.
O Brasil lançou a nova Estratégia e Plano de Ação Nacionais para a Biodiversidade, visando fortalecer a proteção ambiental com metas ambiciosas e implementação eficaz. Especialistas destacam a urgência de ações integradas e financiamento para enfrentar as pressões sobre a biodiversidade.
Cientistas da Universidade de Brasília (UnB), sob a liderança de Renato Borges, desenvolvem o Projeto Perception, que visa escanear a Amazônia e o Cerrado para monitoramento climático. A iniciativa, com lançamento previsto para 2024, promete fornecer dados em tempo real sobre variações climáticas e degradação do solo, contribuindo para políticas de preservação e manejo sustentável. O projeto, que se baseia em experiências da missão AlfaCrux, conta com parcerias e financiamento de R$ 1,5 milhão da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF).
Projeto no Rio Grande do Sul visa implantar 20 mil quilômetros de redes de esgoto, aumentando a cobertura de esgotamento sanitário de 0% a 90% em dez anos, com foco em resiliência climática. A iniciativa busca transformar a gestão de saneamento, promovendo saúde pública e desenvolvimento sustentável.