Em 2023, as emissões da produção de roupas aumentaram 7,5%, totalizando 944 milhões de toneladas, devido ao uso crescente de poliéster virgem, intensificando a crise ambiental. O poliéster, fibra sintética barata, é responsável por significativas emissões de CO2 e contaminação por microplásticos, além de ser não biodegradável, contribuindo para o acúmulo de resíduos. A reciclagem é complexa e limitada, enquanto a indústria investe pouco em alternativas sustentáveis.

A indústria da moda enfrenta um desafio crescente em relação à sustentabilidade, especialmente devido ao uso intensivo de poliéster, que representa cerca de seis em cada dez peças de vestuário produzidas globalmente. Este material, derivado do petróleo, é preferido por ser até trinta por cento mais barato que o algodão, mas sua produção gera um impacto ambiental significativo, contribuindo para a emissão de gases poluentes, como o dióxido de carbono (CO2).
Em 2023, as emissões relacionadas à produção de roupas aumentaram em sete vírgula cinco por cento, totalizando novecentos e quarenta e quatro milhões de toneladas métricas. Esse crescimento está diretamente ligado ao aumento do uso de poliéster virgem, que não apenas intensifica as emissões de gases de efeito estufa, mas também pressiona ainda mais os recursos naturais e o meio ambiente.
A reciclagem do poliéster é uma alternativa, mas enfrenta desafios significativos. O processo é complexo e frequentemente resulta em fibras de qualidade inferior, exigindo a adição de poliéster virgem para manter a durabilidade dos produtos. Lewis Perkins, presidente do Apparel Impact Institute (AII), destaca que a indústria investe pouco em inovações sustentáveis, priorizando a obtenção de novas matérias-primas em vez de adotar práticas mais ecológicas.
Além do impacto ambiental, o poliéster também afeta a saúde humana. Os trabalhadores da indústria estão expostos a produtos químicos tóxicos durante o tingimento e a manufatura, que podem contaminar o solo e os recursos hídricos. A presença de microplásticos nos ecossistemas marinhos, resultante do descarte inadequado de poliéster, cria um ciclo de contaminação que afeta a cadeia alimentar.
O poliéster não é biodegradável, o que significa que, ao ser descartado, contribui para o acúmulo de resíduos têxteis que podem levar anos para se decompor. O processo de tingimento, por sua vez, é altamente poluente, utilizando produtos químicos que podem ser prejudiciais tanto para os trabalhadores quanto para o meio ambiente.
Diante desse cenário, é essencial que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas que promovam a sustentabilidade na moda. Projetos que incentivem a pesquisa e o desenvolvimento de alternativas ao poliéster podem fazer a diferença, ajudando a reduzir o impacto ambiental e promovendo práticas mais saudáveis na indústria. Nossa união pode ser a chave para um futuro mais sustentável e responsável.

Redução de 70% nas queimadas no Brasil, mas Cerrado registra aumento de 12%. O governo implementa medidas de combate a incêndios após crise ambiental em 2024.

Pesquisadores da Ufes estudam as baleias-jubarte, revelando comportamentos distintos entre a Antártica e o Brasil, e catalogaram 429 indivíduos. O intercâmbio internacional fortalece a conservação da espécie.

A cheia do Rio Negro em Manaus atinge 29,04 metros, afetando 40 municípios do Amazonas. A prefeitura constrói pontes e distribui cestas básicas para mitigar os impactos da situação.

O Distrito Federal enfrenta temperaturas baixas e umidade crítica, com sensação térmica de 8,8°C nesta sexta-feira. O meteorologista Olívio Bahia alerta para a poluição do ar e a previsão de agravamento até setembro.

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Registros inéditos do pica-pau-de-banda-branca (Dryocopus lineatus) foram feitos no Parque Nacional da Tijuca, revelando a importância da espécie para o ecossistema local. O professor Henrique Rajão documentou a presença da ave, que não constava no Plano de Manejo da área.