A ilha de St. Paul, no mar de Bering, enfrenta um inverno sem gelo marinho, resultando na morte de milhões de aves e caranguejos, colapso da pesca e aumento nos preços dos alimentos. A comunidade local, composta por 338 residentes, luta para sobreviver em meio a mudanças climáticas devastadoras.
A ilha de St. Paul, localizada no mar de Bering, enfrenta uma crise ambiental sem precedentes. Recentemente, a ilha registrou seu mais longo inverno sem gelo marinho, com temperaturas acima do congelamento por 343 horas consecutivas. Essa mudança drástica resultou na morte de milhões de aves e caranguejos, além do colapso da pesca local e um aumento significativo nos preços dos alimentos, impactando diretamente a economia e a subsistência de seus 338 residentes.
O aquecimento das águas do mar de Bering tem causado a eliminação de populações de peixes e aves, expondo a ilha a tempestades mais severas. A morte de cerca de quatro milhões de araus-comuns, representando quase 80% da população que nidificava em St. Paul, é um exemplo alarmante das consequências do aquecimento global. Além disso, a extinção de aproximadamente dez bilhões de caranguejos-da-neve levou ao fechamento da principal fonte de receita fiscal da ilha, uma usina de processamento de caranguejos, resultando em uma queda de sessenta por cento nos fundos da cidade.
Com a diminuição da população, a força policial foi dissolvida e muitos moradores deixaram a ilha em busca de melhores condições de vida. O único supermercado da ilha enfrenta preços exorbitantes, como ovos vendidos a R$ 14,66 a cartela. A situação se agrava com a escassez de serviços públicos e a deterioração das infraestruturas, levando a um aumento da insegurança e do desamparo social.
As mudanças climáticas não afetam apenas a fauna marinha, mas também a vida cotidiana dos residentes. O administrador da cidade, Phil Zavadil, destaca que a falta de recursos e a dissolução da força policial têm gerado um clima de insegurança. A população, que já foi de mais de quinhentos habitantes, agora se vê em um cenário de desolação, com casas abandonadas e uma comunidade em declínio.
Os cientistas alertam que a temperatura média da superfície do mar de Bering aumentou em 1,3°C desde mil novecentos e quarenta, afetando drasticamente o ecossistema local. A pesca, que antes era uma fonte confiável de alimento e renda, agora enfrenta incertezas, com a recuperação das populações de caranguejos ainda incerta. A pesquisa científica, fundamental para entender e mitigar esses impactos, corre o risco de ser comprometida por cortes de financiamento.
Neste contexto, a união da comunidade e o apoio externo são essenciais para enfrentar essa crise. Projetos que visem a recuperação e a preservação do ecossistema local, bem como o fortalecimento da infraestrutura da ilha, podem ser a chave para a sobrevivência de St. Paul. A mobilização da sociedade civil pode fazer a diferença, ajudando a garantir um futuro mais sustentável e seguro para os residentes da ilha.
Festival Amazônico no Museu do Pontal, nos dias 12 e 13, celebra a cultura da Amazônia com shows, exposições e oficinas, promovendo a preservação ambiental e reflexões sobre a crise climática.
A Defesa Civil de São Paulo alerta para temporais a partir de hoje, com riscos de deslizamentos e alagamentos. A população deve redobrar os cuidados, especialmente em áreas de risco.
Governador Ibaneis Rocha anunciou investimentos em energia limpa e plantio de seis milhões de árvores até 2026 no Distrito Federal.
Cidades da Amazônia têm as piores taxas de arborização urbana do Brasil, segundo o Censo 2022 do IBGE. Enquanto estados do agronegócio, como Mato Grosso do Sul, se destacam positivamente, a pesquisa revela que apenas 10,7% do Acre e 13,7% do Amazonas vivem em ruas com mais de cinco árvores.
Na COP30, em Belém, a inclusão das big techs nas negociações sobre energia renovável será debatida, destacando a importância da participação de povos tradicionais. O evento abordará soluções climáticas como biometano e hidrogênio verde, com foco na transição energética e na redução das emissões de gases de efeito estufa.
Uma faixa de instabilidade causará chuvas intensas e queda de temperatura no Brasil, com geadas no Sul. O Inmet alerta para riscos de alagamentos e danos à saúde devido ao frio.