Indígenas e movimentos sociais protestam em Belém, destacando a necessidade de inclusão de suas vozes na COP30. A Declaração Política do Mutirão dos Povos Indígenas foi lançada com reivindicações essenciais.
Indígenas, ribeirinhos e representantes de movimentos sociais realizaram um protesto em frente ao Hangar Centro de Convenções, local que abrigará a COP30, em Belém. Com faixas, cartazes e um globo terrestre inflável gigante, os manifestantes enviaram uma mensagem clara às lideranças globais que participarão do evento: “Na COP na Amazônia, a resposta somos nós”. A ação destacou a importância das vozes dos povos da floresta nas decisões ambientais e a necessidade urgente de sua inclusão nos processos de decisão.
Durante o ato, foi lançada a Declaração Política do Mutirão dos Povos Indígenas, assinada por dezenove organizações sociais. Este documento, que será entregue à presidência da COP30, contém reivindicações essenciais, como a proteção dos territórios indígenas, o financiamento climático direto para povos tradicionais e o reconhecimento da Amazônia como um bem da humanidade.
A montagem da Blue Zone, espaço destinado às negociações entre países, começou no Parque da Cidade, que será o principal local da conferência. A estrutura temporária abrigará mais de cem pavilhões, duas plenárias, áreas de convivência e escritórios de delegações de cerca de cento e noventa países. O Parque da Cidade, que já possui uma parte de lazer aberta ao público, será fechado a partir de agosto para a entrega oficial à Organização das Nações Unidas (ONU).
A COP30 ocorrerá de dez a vinte e um de novembro, com a Cúpula dos Líderes nos dias seis e sete. O evento é uma oportunidade crucial para discutir questões climáticas e a proteção da Amazônia, um dos ecossistemas mais importantes do planeta. A participação ativa dos povos indígenas e movimentos sociais é fundamental para garantir que suas demandas sejam ouvidas e consideradas nas negociações.
O protesto e a declaração lançada refletem a crescente mobilização da sociedade civil em torno das questões ambientais e dos direitos dos povos tradicionais. A inclusão dessas vozes nas discussões globais é vital para a construção de soluções efetivas e justas para os desafios climáticos que enfrentamos.
Iniciativas como essas devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois a união em torno de causas sociais e ambientais pode fazer a diferença. A mobilização e o apoio a projetos que visam a proteção dos direitos dos povos indígenas e a preservação da Amazônia são essenciais para um futuro sustentável.
Pesquisa da Embratur revela que 77% dos gestores do setor turístico veem potencial do Brasil em turismo sustentável, com 81% considerando isso prioridade estratégica. Desafios incluem falta de investimento e conscientização.
A Operação Salvem as Tartarugas Marinhas foi lançada para combater a pesca com redes de espera em São Conrado e na Praia da Joatinga, resultando na apreensão de um quilômetro de redes. A ação visa proteger tartarugas ameaçadas de extinção, com multas que podem chegar a R$ 100 mil para infratores.
Um novo projeto de energia solar foi lançado, com previsão de aumentar a capacidade de geração em trinta por cento em dois anos, impulsionado por investimentos privados e apoio governamental.
Abril de 2025 foi o segundo abril mais quente já registrado, com temperaturas 1,51°C acima dos níveis pré-industriais, segundo o observatório Copernicus. A sequência de meses acima de 1,5°C é um alerta para as mudanças climáticas.
Moradores do edifício Três Américas, em São Paulo, lutam contra a derrubada de uma Ficus elastica de quase 70 anos, cuja autorização já venceu. A mobilização levou à suspensão da remoção, com o Ministério Público prometendo uma análise técnica antes de qualquer decisão final. A árvore, considerada patrimônio ambiental, gera polêmica entre os condôminos, divididos entre os que desejam mantê-la e os que defendem sua remoção por riscos à segurança.
A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou a reurbanização da Orla Burle Marx, transformando uma área subutilizada em um novo espaço verde até junho de 2026. O projeto, orçado em R$ 10,4 milhões, visa revitalizar 20 mil metros quadrados nas proximidades do Museu de Arte Moderna (MAM) e inclui melhorias no acesso a equipamentos culturais.