O Brasil solicita que países apresentem suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) até 25 de setembro, visando a COP30 em Belém, onde a Amazônia será central nas negociações climáticas.

O Brasil lançou um apelo urgente para que os países apresentem suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) antes da COP30, que ocorrerá em Belém (PA) em novembro. Até o momento, apenas 28 nações enviaram suas propostas de redução de emissões à Organização das Nações Unidas (ONU). Entre os países que ainda não se manifestaram estão alguns dos maiores emissores globais, como a China e a União Europeia. O prazo final para a entrega das NDCs é 25 de setembro, durante a Assembleia-Geral da ONU em Nova York.
O diplomata André Corrêa do Lago, presidente da COP30, enfatizou em carta às delegações que as NDCs representam não apenas metas técnicas, mas a "visão de nosso futuro compartilhado". Ele alertou que, se os compromissos não forem suficientemente ambiciosos, a conferência em Belém precisará buscar medidas adicionais para enfrentar a crise climática. Para isso, o Brasil intensificou sua diplomacia, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantendo diálogo com líderes internacionais, incluindo o presidente chinês Xi Jinping.
Além das questões diplomáticas, a organização do evento enfrenta desafios logísticos significativos. Belém possui apenas 18 mil quartos de hotel disponíveis para os 50 mil participantes esperados. O governo federal alugou navios-cruzeiro e criou plataformas para o aluguel de residências locais, mas os altos preços das diárias levantam preocupações sobre a exclusão de representantes de países em desenvolvimento e organizações da sociedade civil.
A escolha de Belém, situada no coração da Amazônia, carrega um forte simbolismo. Esta será a primeira vez que uma conferência do clima da ONU ocorre na região mais crucial para a estabilidade climática global. A floresta amazônica, essencial para o equilíbrio ambiental, será central nas negociações, reforçando o papel do Brasil no cenário internacional. No entanto, o contexto global é desafiador, com a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris e a guerra na Ucrânia intensificando a busca por combustíveis fósseis.
Apesar das dificuldades, o Acordo de Paris continua sendo a principal ferramenta para combater a emergência climática. O sucesso da COP30 dependerá da capacidade dos países de transformar promessas em compromissos concretos. O aquecimento do Ártico, que ocorre quatro vezes mais rápido que a média global, e a perda significativa de cobertura de gelo desde 1979 são alertas sobre a urgência da situação. Eventos climáticos extremos estão ameaçando comunidades e ecossistemas em todo o mundo.
Neste cenário, a COP30 em Belém será um momento decisivo. O Brasil terá a responsabilidade de promover a convergência entre países ricos e emergentes, reafirmar a importância do Acordo de Paris e destacar a Amazônia como um elemento-chave na descarbonização global. A união de esforços pode ser fundamental para garantir um futuro habitável, e iniciativas que busquem apoio para projetos sustentáveis são essenciais para enfrentar os desafios climáticos que se avizinham.

O Horto Sucupira, da UBS 2 do Guará, será realocado devido à construção do Hospital Clínico Ortopédico. A nova área, com apoio da Novacap e Administração Regional, receberá o replantio das plantas medicinais.

Chuvas intensas em janeiro de 2024 causaram o transbordamento do rio Acari, resultando em uma morte e danos a 20 mil casas. O projeto Retratos das Enchentes busca mapear os impactos nas periferias.

Orlando Bloom se submeteu a um tratamento de aférese para remover microplásticos do sangue, mas a eficácia desse procedimento não é comprovada cientificamente. A contaminação por microplásticos é uma preocupação crescente.

Ivete Sangalo e Viviane Batidão se apresentarão em um show gratuito em Belém no dia 20 de setembro, promovido pelo movimento Amazônia Live - Hoje e Sempre, com foco na preservação da Amazônia. O evento contará com atrações locais e um especial televisivo com Mariah Carey, transmitido em 17 de setembro, destacando a importância da conscientização ambiental a semanas da COP30.

Em 2020, o Pantanal sofreu incêndios devastadores, queimando mais de 30% da área e matando 17 milhões de vertebrados. Parcerias recentes visam restaurar o ecossistema e promover a sustentabilidade na região.

Fafá de Belém participará do sarau Ciência e Vozes da Amazônia em Lisboa, em julho, e do Fórum Varanda da Amazônia em Belém, em outubro, abordando justiça climática e saberes tradicionais. A artista destaca a importância da Amazônia como centro de vida e cultura, promovendo discussões sobre sustentabilidade e bioeconomia.