Colossal Biosciences apresenta filhotes de lobos geneticamente modificados, Romulus, Remus e Khaleesi, que crescem rapidamente, mas enfrentam críticas sobre sua classificação. Clonagem de lobos vermelhos visa aumentar diversidade genética.
Seis meses após a apresentação dos filhotes de lobos geneticamente modificados, Romulus, Remus e Khaleesi, a Colossal Biosciences continua a gerar discussões sobre suas origens. Os filhotes, que possuem DNA de lobos cinzentos e de lobos terríveis extintos, estão crescendo rapidamente, com Romulus e Remus pesando 40,8 quilos e Khaleesi, a mais nova, pesando 15,9 quilos. A equipe da Colossal afirma que esses números indicam a manifestação dos genes pré-históricos.
Matt James, Diretor de Animais da Colossal, destacou que Romulus e Remus são cerca de 20% mais pesados do que um lobo cinzento padrão, enquanto Khaleesi é 10% a 15% maior do que os lobos cinzentos. A introdução de Khaleesi na matilha com os irmãos está prevista para ocorrer em breve, conforme os pesquisadores monitoram seu desenvolvimento.
Contudo, a classificação dos filhotes gerou controvérsias. Críticos argumentam que eles não são verdadeiros lobos terríveis, mas sim lobos cinzentos geneticamente modificados, com 20 alterações em 14 genes. Essa modificação visa aproximar a aparência dos filhotes dos ancestrais que a Colossal busca emular, embora a desextinção completa de uma espécie ainda seja considerada improvável.
O professor associado Nic Rawlence, do Laboratório de Paleogenética de Otago, afirmou que a clonagem de animais extintos é inviável devido à degradação do DNA. Em um esforço paralelo, a Colossal clonou lobos vermelhos, uma espécie ameaçada, resultando em quatro filhotes que aumentaram a diversidade genética da população existente em 25%.
Atualmente, os lobos vermelhos estão entre as espécies mais ameaçadas, com apenas 15 a 20 exemplares restantes na natureza. A clonagem não invasiva utilizada pela Colossal para esses filhotes é um exemplo de como a biotecnologia pode ser aplicada em projetos de conservação.
Além disso, esforços de conservação em outras partes do mundo, como o caso do rinoceronte-branco-do-norte no Quênia, mostram a importância de iniciativas que visam resgatar espécies da extinção. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar projetos que busquem preservar a biodiversidade e garantir um futuro para espécies ameaçadas.
Um estudo da London School of Hygiene & Tropical Medicine revela que um aumento de 1°C na temperatura média diária pode elevar em 22% o risco de mortalidade infantil, afetando gravemente crianças e grávidas. A pesquisa destaca a vulnerabilidade de um bilhão de crianças e a necessidade urgente de políticas públicas para mitigar os impactos das mudanças climáticas.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, alerta que a aprovação do Projeto de Lei que flexibiliza o licenciamento ambiental pode prejudicar acordos comerciais e aumentar o desmatamento. A ministra destaca que a mudança nas regras pode afetar a imagem do Brasil na COP30 e comprometer a proteção de florestas e recursos hídricos, além de gerar impactos negativos na saúde pública e na economia.
Ibama realiza a Operação TRPP Nacional 2025, apreendendo 62 veículos e aplicando R$ 1,2 milhão em multas após 11 dias de fiscalização do transporte de produtos perigosos. Ação envolveu 133 agentes e 192 parceiros.
A empresa Ouro Verde, após o colapso de seu lixão em junho, foi multada em R$ 37,5 milhões e enfrenta a necessidade de 4 mil viagens para limpar a contaminação que alcançou o Rio Maranhão. A Justiça Federal ordenou o fechamento do local, que operava em área de preservação, apesar da oposição do Ministério Público. Cidades como Teresina, Goiânia e Manaus estão sob risco semelhante e devem adotar aterros sanitários conforme a Lei de Resíduos do Solo.
A Biofábrica de Corais, em Porto de Galinhas, salvou 20% das colônias de corais após uma onda de branqueamento global, recebendo reconhecimento da Unesco como projeto exemplar na Década do Oceano.
Estudo da Universidade de Rochester revela que substâncias químicas "eternas", como PFAS, podem prejudicar mais o desenvolvimento cerebral de meninos, aumentando diagnósticos de autismo e TDAH. Pesquisadores alertam para a necessidade de regulamentações rigorosas.