Uma faixa de instabilidade causará chuvas intensas e queda de temperatura no Brasil, com geadas no Sul. O Inmet alerta para riscos de alagamentos e danos à saúde devido ao frio.
Uma faixa de instabilidade se estende pelo Sudeste do Brasil e avança para as regiões Centro-Oeste e Norte, provocando chuvas intensas nesta terça-feira. O extremo norte do país, incluindo o Amapá e o litoral até o Rio Grande do Norte, também enfrenta condições semelhantes. No Sul, as temperaturas devem cair drasticamente, com possibilidade de geadas nas áreas serranas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas de "perigo potencial" para essas condições.
Os avisos do Inmet indicam chuvas de até cinquenta milímetros por dia e ventos intensos entre quarenta e sessenta quilômetros por hora, afetando o Norte, quase todo o Centro-Oeste e uma parte significativa do Sudeste, incluindo a capital do Rio de Janeiro. O órgão alerta para riscos como cortes de energia elétrica, queda de galhos de árvores e alagamentos, além da possibilidade de descargas elétricas. A meteorologista Andrea Ramos explica que a umidade vinda da Amazônia e a frente fria no oceano influenciam a região central do país.
Outro alerta amarelo foi emitido para a região Sul, onde se prevê uma queda acentuada nas temperaturas, que pode afetar também partes de Mato Grosso do Sul e São Paulo. O declínio deve variar entre três e cinco graus Celsius. O Inmet aponta um risco leve à saúde devido ao frio intenso. A meteorologista destaca que a aproximação da frente fria do oceano provoca essa queda, com uma massa de ar frio e polar se deslocando do sul.
A madrugada será ainda mais gelada nas regiões serranas de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Um alerta válido entre três e sete horas prevê a formação de geadas, com temperaturas mínimas podendo chegar a três graus Celsius em cidades como Caxias do Sul e Bom Jardim da Serra. O Inmet alerta para um risco leve de perdas em plantações nas áreas afetadas, e a meteorologista ressalta a possibilidade de nevoeiros em boa parte das regiões.
A recomendação do Inmet é que a população evite sair durante o mau tempo, preste atenção em alterações nas encostas e, se possível, desligue aparelhos elétricos e o quadro geral de energia. A situação climática exige cautela e preparação, especialmente para aqueles que vivem em áreas vulneráveis a alagamentos e quedas de energia.
Em momentos como este, a solidariedade da sociedade civil é fundamental. A união de esforços pode fazer a diferença para aqueles que enfrentam as consequências dessas condições climáticas adversas, ajudando a mitigar os impactos e a promover a recuperação das comunidades afetadas.
Pesquisadores da Unesp criaram uma tecnologia inovadora que utiliza imagens de satélite e inteligência artificial para mapear o uso do solo no Mato Grosso, alcançando 95% de precisão nas análises. Essa metodologia pode auxiliar na formulação de políticas públicas que beneficiem tanto a agropecuária quanto a preservação ambiental.
Movimento "Mãos da Transição" destaca jovens agroecologistas, como Willians Santana e Ana Karoliny Calleri, que mostram resultados positivos e atraem novos agricultores para práticas sustentáveis.
A Enel foi multada em R$ 225 mil por podas agressivas de 18 árvores em Niterói, com o vereador Daniel Marques denunciando a prática como "assassinato de árvores". A multa visa coibir novas infrações.
David Obura, chairman da IPBES, destaca a urgência de integrar oceanos, biodiversidade e clima nas políticas globais, enfatizando avanços legislativos no Brasil e a colaboração internacional necessária para enfrentar crises ambientais.
Thelma Krug, ex-vice-presidente do IPCC, destaca a fragilidade do Acordo de Paris e a importância da COP30 em Belém. A cientista alerta para os desafios climáticos e a necessidade de um planejamento estratégico para as florestas tropicais.
Cidades da Amazônia têm as piores taxas de arborização urbana do Brasil, segundo o Censo 2022 do IBGE. Enquanto estados do agronegócio, como Mato Grosso do Sul, se destacam positivamente, a pesquisa revela que apenas 10,7% do Acre e 13,7% do Amazonas vivem em ruas com mais de cinco árvores.