O seminário "Agroindústria Sustentável" será realizado em 23 de julho, em São Paulo, com foco em práticas sustentáveis e desafios da agricultura familiar no Brasil. Especialistas discutirão soluções para o semiárido nordestino e a importância dos pequenos produtores.

A Folha de S.Paulo promove, nesta quarta-feira, 23 de julho, o seminário "Agroindústria Sustentável", que discutirá a ampliação da sustentabilidade no setor agroindustrial brasileiro em resposta à crise climática. O evento, que ocorre das 10h às 12h15 no auditório do jornal, é gratuito e as inscrições podem ser feitas pelo Sympla. A transmissão será realizada pelo YouTube, permitindo que um público mais amplo participe das discussões.
O seminário contará com a presença de especialistas, representantes do governo e da sociedade civil, que compartilharão experiências e estratégias para promover práticas sustentáveis, com foco na agricultura familiar e em soluções para o semiárido nordestino. A mediação ficará a cargo de Bruno Blecher, jornalista especializado em agronegócio e meio ambiente.
A programação inicia às 10h com a mesa "Pequenas e médias agroindústrias", onde serão debatidos temas como a produção de biodiesel a partir de oleaginosas e a inserção de pequenos produtores em grandes mercados. Participarão do painel Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; Paulo Pianez, diretor de sustentabilidade da BRF e Marfrig; Edna Maria Morais Oliveira, chefe-geral da Embrapa Agroindústria de Alimentos; e Luiz Demattê, diretor de Produção e Indústria do Grupo Korin.
Após um intervalo, às 11h15, a segunda mesa abordará "Desafios e soluções no Nordeste". A região, rica em produtos da sociobiodiversidade, enfrenta problemas como escassez hídrica e infraestrutura deficiente, mas também possui grande potencial para inovações. Os participantes incluem Paulo Câmara, presidente do Banco do Nordeste; Evandro Holanda, gerente-geral da Embrapa; e Priscilla Veras, fundadora da agtech Muda Meu Mundo.
O seminário é patrocinado pelo Banco do Nordeste (BNB) e visa discutir soluções práticas para os desafios enfrentados por pequenos e médios produtores, especialmente em regiões vulneráveis. A troca de experiências entre os participantes pode gerar insights valiosos para a implementação de práticas sustentáveis no setor agroindustrial.
Iniciativas como essa são essenciais para fortalecer a agricultura familiar e promover a sustentabilidade no Brasil. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar projetos que visem a recuperação e o desenvolvimento de práticas sustentáveis, beneficiando comunidades e o meio ambiente.

Ministério da Integração reconhece emergência em Açailândia e Barra do Corda, permitindo acesso a recursos para defesa civil. Maranhão acumula 33 reconhecimentos por desastres naturais.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o Plano Safra 2025-2026, com R$ 516,2 bilhões em crédito rural, priorizando práticas sustentáveis e exigindo aderência ao Zoneamento Agrícola de Risco Climático.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu a COP30 em Belém, apesar das críticas à infraestrutura e preços altos de hospedagem. Ela destacou a meta de mobilizar US$ 1,3 trilhão anuais até 2035.

Uma pesquisa recente revela que o zooplâncton, ao migrar para as profundezas do Oceano Antártico, retém carbono equivalente às emissões de 55 milhões de carros, desafiando sua subvalorização ecológica. Cientistas alertam para as ameaças que esses organismos enfrentam devido ao aquecimento global e à pesca comercial.

A 30ª Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP 30) em Belém enfrenta uma crise de hospedagem, com preços de hotéis exorbitantes, levando países a reduzir delegações. O governo brasileiro busca negociar tarifas.

Organizações entregaram recomendações à COP30 para aumentar o financiamento à Amazônia, visando captar até US$ 125 bilhões até 2030 para conservação e desenvolvimento sustentável. A proposta destaca a urgência de ações para evitar o colapso climático global.