A 30ª Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP 30) em Belém enfrenta uma crise de hospedagem, com preços de hotéis exorbitantes, levando países a reduzir delegações. O governo brasileiro busca negociar tarifas.
A 30ª Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP 30) ocorrerá em Belém, Pará, entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025. Este evento, que reúne líderes e especialistas globais para discutir as mudanças climáticas, é a primeira vez que o Brasil sedia a cúpula. No entanto, a cidade enfrenta uma crise de hospedagem, com preços de hotéis disparando, levando alguns países a reconsiderar a participação.
O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP 30, informou que alguns países solicitaram a mudança do local devido aos altos custos, com diárias chegando a quinze vezes o valor normal. Ele reconheceu que o aumento é compreensível pela demanda, mas ressaltou que os preços estão muito acima da média das edições anteriores, onde os aumentos eram de até três vezes.
O governo brasileiro está em negociações com os hotéis de Belém para tentar reduzir os preços antes do evento. A situação é preocupante, pois países em desenvolvimento já anunciaram que terão que diminuir suas delegações devido aos altos custos. Essa realidade afeta especialmente as nações mais pobres, que enfrentam dificuldades para participar do evento.
Uma reunião programada para 11 de agosto discutirá a questão da hospedagem e se a solicitação de mudança de local será acatada pelas Nações Unidas. A cúpula é um espaço crucial para que líderes mundiais, cientistas e representantes da sociedade civil debatam ações para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.
Antes da COP 30, haverá uma Cúpula de Líderes nos dias 6 e 7 de novembro, que servirá como um termômetro para as decisões que serão tomadas durante o evento. O objetivo é que os países cheguem a acordos sobre a redução da emissão de poluentes e a reparação dos danos já causados, especialmente para as nações mais afetadas.
Em meio a essa crise de hospedagem, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que garantam a participação de todos os países na COP 30. A união pode fazer a diferença, permitindo que vozes de nações menos favorecidas sejam ouvidas e que ações efetivas contra as mudanças climáticas sejam implementadas.
O Programa FAPESP para o Atlântico Sul e Antártica (PROASA) visa aumentar o investimento em pesquisa oceânica no Brasil, promovendo parcerias e abordagens interdisciplinares. O Brasil, com vasta área marítima e população costeira significativa, investe apenas 0,03% em pesquisa oceânica, muito abaixo da média global de 1,7%. O PROASA busca fortalecer a ciência e a sustentabilidade na região, integrando diferentes saberes e promovendo a coprodução de conhecimento com a comunidade local.
Um estudo recente aponta que a instalação de painéis solares em áreas urbanas pode reduzir o consumo de energia elétrica em até trinta por cento, trazendo economia significativa para as cidades. Essa descoberta reforça a importância das energias renováveis na luta contra as mudanças climáticas.
O projeto Papo de Lixo promoverá 16 apresentações teatrais em escolas do Recanto das Emas e Riacho Fundo, focando na conscientização ambiental entre estudantes. A iniciativa visa educar sobre coleta seletiva e preservação do cerrado.
O Canadá e a Brazil Iron estão na vanguarda da descarbonização da siderurgia, com o Canadá reconhecendo o minério de ferro de alta pureza como mineral crítico e a Brazil Iron planejando produzir ferro verde (HBI) para reduzir em até 99% as emissões de CO₂e.
Isabel Schmidt, da Universidade de Brasília, enfatiza a relevância da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, que completa um ano e exige regulamentação estadual em até dois anos. A iniciativa visa transformar o fogo em uma ferramenta de conservação, promovendo ações conjuntas entre os entes federativos para combater incêndios florestais e proteger o Cerrado.
Audiência pública em 16 de agosto definirá novas Unidades de Conservação na Baixada de Jacarepaguá, visando a proteção ambiental e gestão do Corredor Azul, com quatro áreas propostas. A iniciativa busca enfrentar desafios de urbanização e ocupações irregulares.