A ISA Energia, com um investimento de R$ 150 milhões, lançou o primeiro sistema de armazenamento em baterias em larga escala do Brasil, visando estabilizar a rede elétrica e evitar apagões. A empresa planeja investir R$ 5,5 bilhões nos próximos cinco anos para expandir essa tecnologia, que já demonstrou eficácia em atender a demanda sazonal no litoral paulista.
A ISA Energia anunciou a implementação do primeiro sistema de armazenamento em baterias em larga escala do Brasil, com um investimento inicial de R$ 150 milhões. O projeto, localizado na Subestação do município de Registro, no litoral sul de São Paulo, visa estabilizar a rede elétrica e evitar apagões, especialmente durante períodos de alta demanda, como o verão e feriados. O diretor-presidente da empresa, Rui Chammas, destacou a importância dessa inovação para garantir a estabilidade da rede elétrica em um cenário de crescente uso de energias renováveis e intermitentes.
O sistema, que possui potência de 30 MW e capacidade de entrega de 60 MWh por duas horas, já está em operação há mais de dois anos e se mostrou viável economicamente. Chammas mencionou que a solução permite um melhor gerenciamento da rede elétrica, evitando sobrecargas e garantindo confiabilidade mesmo em condições climáticas adversas. O projeto é um exemplo de como a tecnologia pode ser utilizada para enfrentar os desafios da transição energética.
A ISA Energia planeja expandir essa tecnologia com um investimento adicional de R$ 5,5 bilhões nos próximos cinco anos. A empresa pretende reforçar o grid de São Paulo e desenvolver mais cinco projetos em Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro. Chammas enfatizou que as baterias devem ser instaladas próximas aos centros de demanda para garantir uma resposta rápida e eficiente, além de serem economicamente viáveis.
O modelo de operação adotado pela ISA é conhecido como "peak shaving" (corte de picos), que visa reduzir a demanda durante os horários de pico, evitando sobrecargas na rede elétrica. Essa abordagem é diferente de outras empresas que utilizam a tecnologia para especulação de preços. O sistema já demonstrou sua eficácia em eventos de alta demanda, como a onda de calor de 2025, quando a presença de turistas nas praias sobrecarregou a rede elétrica.
Com a crescente adoção de fontes renováveis, como solar e eólica, o Brasil se posiciona entre os líderes globais na implementação de sistemas de armazenamento em baterias (BESS). Chammas destacou que o grid brasileiro já é 90% renovável, e a inclusão de mais fontes limpas se torna mais sustentável e eficiente com o uso de baterias. O projeto da ISA Energia é um passo importante para a transformação do setor elétrico brasileiro.
Iniciativas como essa são fundamentais para garantir um futuro energético mais sustentável e resiliente. A união da sociedade civil pode impulsionar projetos que visem a inovação e a eficiência energética, contribuindo para um Brasil mais verde e preparado para os desafios da transição energética.
A florada dos ipês no Pantanal de Mato Grosso do Sul, registrada pelo empresário Renato Rondon, viralizou nas redes sociais, destacando sua importância para a biodiversidade e polinizadores. Com mais de 300 mil visualizações, o vídeo mostra o bioma em cores vibrantes, enquanto o biólogo Geraldo Alves Damasceno Júnior ressalta o papel essencial das flores em épocas de escassez.
A instalação "Forest Gens" na 19ª Bienal de Veneza revela a Amazônia como um espaço moldado por milênios de engenharia humana, desafiando a visão de floresta intocada e propondo novas soluções para conservação e urbanização. A obra, que combina mapas e dados históricos, destaca a interação entre cultura e natureza, sugerindo que cidades amazônicas podem liderar a transição climática.
Um tubarão-martelo de 2,5 metros foi avistado na Praia da Barra, no Rio de Janeiro, gerando alvoroço entre banhistas e surfistas, mas sem incidentes. O biólogo Marcelo Szpilman afirma que a presença do animal não representa risco significativo.
Estudo da Unicamp revela a presença de 14 agrotóxicos na água da chuva em São Paulo, incluindo substâncias proibidas, alertando para riscos à saúde e contaminação ambiental. A pesquisa destaca a dispersão de contaminantes em áreas urbanas e rurais.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) prevê que os próximos cinco anos podem superar 2024 como o mais quente da história, com 80% de chance de ultrapassar 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais. O relatório destaca a urgência de ações climáticas, especialmente com a COP30 se aproximando.
A COP30, em novembro de 2025 em Belém, PA, será crucial para o Brasil liderar a redução de emissões e destacar a energia solar como pilar da descarbonização e desenvolvimento econômico.