O Brasil perdeu 111,7 milhões de hectares de áreas naturais entre 1985 e 2024, com 62,8 milhões de hectares de florestas devastadas, segundo o relatório do Mapbiomas. A conversão acelerada para agropecuária e mineração agrava as emissões de carbono e as mudanças climáticas.

Um novo relatório do Mapbiomas revela que o Brasil perdeu, entre 1985 e 2024, 111,7 milhões de hectares de áreas naturais, o que representa 13% do território nacional. Deste total, 62,8 milhões de hectares correspondem a florestas que desapareceram, evidenciando a aceleração do desmatamento. O estudo, que utiliza imagens de satélite, destaca que, em média, o país perdeu 2,9 milhões de hectares por ano, com uma transformação não linear ao longo do tempo.
Até 1985, o Brasil havia convertido 60% de sua área ocupada por agropecuária, mineração e urbanização ao longo de quase cinco séculos. Os 40% restantes foram convertidos em apenas quatro décadas, de 1985 a 2024. Atualmente, 65% do território brasileiro é coberto por vegetação nativa, enquanto 32% é destinado à agropecuária, segundo o relatório.
Na década de 1990, até 1994, o crescimento das pastagens resultou na perda de 36,5 milhões de hectares de cobertura natural. O período entre 1995 e 2004 foi o mais crítico, com quase 45 milhões de hectares de florestas convertidos em áreas agrícolas. A Amazônia foi particularmente afetada, com 21,1 milhões de hectares transformados em áreas antropizadas.
Após 2005, o ritmo de desmatamento diminuiu, atingindo a menor taxa de transformação na série histórica do Mapbiomas até 2014. Contudo, na década seguinte, o desmatamento voltou a crescer, especialmente devido à mineração, que hoje ocupa 58% da área utilizada por essa atividade. A seca, intensificada pelas mudanças climáticas, também afetou severamente o Brasil, com a Amazônia registrando os oito anos de menor superfície de água neste período.
Em termos de perda de vegetação, as florestas foram as mais impactadas, com 62,8 milhões de hectares perdidos, enquanto as pastagens e a agricultura cresceram 62,7 milhões e 44 milhões de hectares, respectivamente. As áreas úmidas diminuíram de 10% do território em 1985 para 8,8% em 2024, refletindo o agravamento da seca. Os biomas mais afetados foram o pampa e o cerrado, com perdas proporcionais significativas.
Esses dados alarmantes ressaltam a necessidade urgente de ações coletivas para proteger o meio ambiente e promover a recuperação das áreas degradadas. A mobilização da sociedade civil é fundamental para apoiar iniciativas que visem a preservação e a restauração dos ecossistemas. A união em torno de projetos que busquem reverter essa situação pode fazer a diferença na luta contra as mudanças climáticas e na proteção da biodiversidade.

Uma pesquisa recente revela que o zooplâncton, ao migrar para as profundezas do Oceano Antártico, retém carbono equivalente às emissões de 55 milhões de carros, desafiando sua subvalorização ecológica. Cientistas alertam para as ameaças que esses organismos enfrentam devido ao aquecimento global e à pesca comercial.

Evento em Petrolina discute o legado socioambiental do Projeto de Integração do Rio São Francisco, destacando avanços na gestão ambiental e o impacto positivo em 12 milhões de pessoas em 390 municípios. A iniciativa, promovida pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, reúne especialistas para debater ações de conservação e desenvolvimento sustentável.

Cascas de banana, frequentemente descartadas, são valiosas para o cultivo doméstico, servindo como adubo natural e repelente de pragas. Essa prática sustentável enriquece o solo e protege as plantas.

Especialistas alertam que a imagem negativa dos tubarões é fruto de desinformação, enquanto a conservação dessas espécies ameaçadas deve ser a verdadeira preocupação. O explorador Bertie Gregory e a cientista Melissa Cristina Márquez destacam que tubarões não têm interesse em humanos como alimento, preferindo presas ricas em gordura. A ecologista Lacey Williams enfatiza a importância de manter contato visual e evitar toques, enquanto a crescente popularidade de interações com tubarões nas redes sociais pode encorajar comportamentos arriscados. A proteção dos tubarões é crucial para a saúde dos ecossistemas marinhos.

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O Governo Federal destinará R$ 995 milhões para revitalizar o Rio Parnaíba, promovendo a recuperação ambiental e a navegabilidade, beneficiando Piauí e Maranhão. O projeto visa desenvolvimento sustentável e integração regional.