A White Martins, sob a liderança de Gilney Bastos, está prestes a inaugurar uma nova planta de hidrogênio verde em Jacareí (SP), que aumentará a produção em cinco vezes e atenderá o mercado interno. A empresa busca competitividade de custos em relação ao hidrogênio cinza, enquanto o Brasil se destaca como um mercado relevante para o grupo Linde.
A White Martins, líder no setor de gases industriais no Brasil e parte do grupo Linde, está prestes a inaugurar uma nova planta de hidrogênio verde em Jacareí, São Paulo. O CEO da empresa, Gilney Bastos, destacou que essa unidade aumentará a produção de hidrogênio verde em cinco vezes, com um total de oitocentas toneladas anuais. A planta buscará atender o mercado consumidor, algo inédito para a companhia, que já atua com hidrogênio há anos.
O impacto das tarifas internacionais sobre o negócio da White Martins é considerado baixo, uma vez que a maior parte de sua produção é voltada para o mercado interno. Bastos mencionou que a empresa exporta apenas uma quantidade reduzida de carbureto de cálcio para os Estados Unidos. Apesar disso, a repercussão das tarifas na indústria, que representa setenta por cento do mercado, é um tema de preocupação.
Com a nova planta, a White Martins espera garantir a competitividade do hidrogênio verde em relação ao hidrogênio cinza, que é produzido a partir de combustíveis fósseis. A planta atual em Pernambuco, que opera como um showroom, tem uma produção limitada, onde oitenta por cento do hidrogênio é destinado a um único cliente. A nova unidade em Jacareí, por outro lado, permitirá uma oferta maior ao mercado.
Embora a demanda por hidrogênio verde esteja crescendo devido ao apelo por soluções sustentáveis, o custo de produção ainda é uma incógnita. A empresa estima que o custo do hidrogênio verde possa ser competitivo em relação ao hidrogênio cinza, mas isso só será confirmado após a nova planta entrar em operação e os dados de consumo de energia serem analisados.
A White Martins também está atenta ao mercado externo, especialmente na Europa, que busca hidrogênio verde por pressão política. No entanto, a guerra na Ucrânia esfriou temporariamente a demanda, com países da região priorizando energia fóssil. O Brasil, com seu potencial de energia limpa e um mercado interno relevante, está em uma posição privilegiada para atender a essa demanda crescente.
Com investimentos significativos em expansão, a White Martins planeja novas plantas de hidrogênio, dependendo da aceitação do mercado. O hidrogênio verde é visto como uma grande aposta para o futuro da empresa, que busca se manter relevante após mais de um século de operação. Nessa trajetória, a união da sociedade pode ser fundamental para impulsionar projetos que promovam a sustentabilidade e a inovação no setor.
Na última quarta-feira, a equipe do Parque Estadual da Pedra Selada avistou um raro papa-vento-verde, destacando a biodiversidade da região. O parque, em Visconde de Mauá, é administrado pelo Inea e abriga diversas espécies ameaçadas.
O Projeto GBB, em parceria com o ICMBio e o ITV DS, avança no sequenciamento de genomas de 80 espécies ameaçadas, com 2.249 amostras coletadas e 1.175 sequenciamentos realizados. A iniciativa visa fortalecer a conservação da biodiversidade brasileira até 2028.
Na COP29, países se comprometeram a mobilizar US$ 1,3 trilhão anuais até 2035 para ações climáticas. A Coalizão Brasil já captou US$ 2,6 bilhões para projetos ambientais, destacando a urgência da preservação da Amazônia.
Uma forte ressaca no litoral do Rio de Janeiro, com ondas de até 3,5 metros, mobilizou 120 garis e resultou em um recorde de 52 viagens de caminhões para retirada de areia, respeitando diretrizes ambientais. A operação da Comlurb, iniciada após a invasão da pista da Avenida Delfim Moreira, garantiu a devolução do material à praia, preservando o ecossistema local. Este evento foi considerado a maior ressaca na região nos últimos cinco anos.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a emergência em várias cidades do Rio Grande do Norte devido à seca, permitindo acesso a recursos federais para assistência. As prefeituras de Carnaubais, Caiçara do Rio do Vento, Governador Dix-Sept Rosado, Santa Maria, Japi, Pau dos Ferros e São Miguel podem agora solicitar apoio para ações de defesa civil.
O plano da Coalizão para a Descarbonização dos Transportes, lançado em 2025, busca eletrificar 50% dos carros e 300 mil ônibus até 2050, com investimentos de R$ 600 bilhões e redução de 35% nas emissões de CO2.