Ibama e Polícia Ambiental da Paraíba apreendem 85 aves silvestres em operação contra tráfico em João Pessoa. Infratores responderão por crimes ambientais e as aves serão reabilitadas.

João Pessoa/PB (22 de maio de 2025) – No último domingo (18), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em colaboração com o Batalhão da Polícia Ambiental da Paraíba (BpambPB), realizou uma operação de fiscalização que resultou na apreensão de oitenta e cinco aves silvestres. As aves estavam sendo comercializadas ilegalmente em uma feira livre na capital paraibana. Entre as espécies resgatadas estavam o azulão (Cyanocompsa brissonii), o papa-capim (Sporophila nigricollis), a corda-negra (Chrysomus ruficapillus) e o galo-de-campina (Paroaria dominicana).
As aves foram encontradas em gaiolas pequenas, em condições insalubres e sem os cuidados necessários, configurando uma situação de maus-tratos. Além das aves, os agentes apreenderam quatorze armadilhas utilizadas para captura. A operação, denominada Vidas Livres, é parte de uma ação nacional do Ibama para combater o tráfico de animais silvestres.
Geandro Guerreiro Pantoja, superintendente substituto do Ibama na Paraíba, explicou que a operação foi precedida por um levantamento de inteligência que identificou os principais traficantes da região. Com base nessas informações, a operação foi deflagrada, resultando na prisão dos infratores e na apreensão dos animais.
Os responsáveis pela comercialização ilegal das aves foram encaminhados à delegacia da Polícia Civil e responderão pelos crimes de tráfico de animais silvestres e maus-tratos. As penalidades incluem multas e até um ano de detenção, podendo ser aumentadas em caso de envolvimento com espécies raras ou ameaçadas de extinção, conforme a Lei de Crimes Ambientais (nove mil seiscentos e cinco de mil novecentos e noventa e oito) e o Decreto seis mil quinhentos e quatorze de dois mil e oito.
As aves resgatadas foram levadas ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama em João Pessoa, onde passarão por triagem, avaliação médica veterinária e reabilitação antes de serem devolvidas à natureza. Essa ação é fundamental para a preservação da fauna nativa e para a conscientização sobre a importância da proteção ambiental.
Iniciativas como essa merecem apoio da sociedade civil, pois a proteção da fauna silvestre é uma responsabilidade coletiva. Mobilizações podem ajudar a garantir que mais operações de fiscalização sejam realizadas e que os animais resgatados recebam o cuidado necessário para sua recuperação e reintegração ao habitat natural.

A foto de uma anta resgatada após incêndio no Pantanal, intitulada “Depois das chamas, esperança”, conquistou o Prêmio de Fotografia Ambiental 2025 na categoria “Agentes de mudança, portadores de esperança”. O animal, apelidado de Valente, foi gravemente ferido e resgatado por uma equipe do projeto Onçafari. O prêmio, criado pela Fundação Príncipe Albert II de Mônaco, visa promover a conscientização ambiental.

Petrobras lança ProFloresta+ com BNDES, visando restaurar 50 mil hectares na Amazônia e gerar 15 milhões de créditos de carbono, após polêmicas sobre compra anterior de créditos.

O agronegócio brasileiro enfrenta desafios devido à dependência de fertilizantes russos, enquanto alternativas como bioinsumos e pó de rocha ganham destaque. O governo visa reduzir a importação em 50% até 2050.

O Brasil se prepara para liderar a COP30, com foco na redução da dependência do petróleo e na mitigação das emissões de metano, conforme destacado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A urgência da transição energética é evidente, e o país pode estabelecer uma regulação robusta para o setor de óleo e gás, aproveitando sua posição de destaque. Essa ação não apenas beneficiaria o meio ambiente, mas também traria ganhos econômicos e geopolíticos, alinhando o Brasil com as expectativas globais.

A Câmara aprovou o projeto de lei 2.159/2021, que flexibiliza o licenciamento ambiental, permitindo autodeclaração por empreendedores e gerando preocupações sobre impactos ambientais. Ambientalistas alertam para um retrocesso na proteção ambiental.

Belém se prepara para a COP30 com R$ 5 bilhões em obras de infraestrutura, mas enfrenta críticas pela construção da Avenida Liberdade em área ambientalmente sensível.