A turbulência severa na aviação deve aumentar de duas a três vezes nas próximas décadas, com ferimentos graves e até mortes já registradas. Especialistas alertam sobre os impactos das mudanças climáticas.

A turbulência severa, que ocorre quando um avião enfrenta movimentos verticais intensos, é um fenômeno que afeta cerca de cinco mil voos anualmente, em um total de mais de trinta e cinco milhões de decolagens ao redor do mundo. Especialistas alertam que as mudanças climáticas estão contribuindo para o aumento da frequência e intensidade desses eventos, com previsões de que a turbulência severa possa aumentar de duas a três vezes nas próximas décadas. Isso representa um risco crescente para a segurança dos passageiros.
Recentemente, um incidente envolvendo um voo de Londres a Singapura resultou em ferimentos graves e até uma morte, destacando a seriedade da situação. O passageiro Andrew Davies relatou momentos de pânico, com pessoas chorando e feridos sendo atendidos. Embora mortes em decorrência de turbulência sejam raras, estima-se que quatro ocorrências tenham sido registradas desde mil novecentos e oitenta e um, enquanto os ferimentos graves aumentaram significativamente, especialmente entre a tripulação.
Os cientistas apontam que a turbulência convectiva e a turbulência de céu claro estão se tornando mais frequentes devido às mudanças climáticas. A temperatura mais alta na atmosfera retém mais umidade, resultando em tempestades mais intensas e, consequentemente, em turbulência severa. Um estudo revelou que a turbulência severa sobre o Atlântico Norte aumentou em cinquenta e cinco por cento nos últimos quarenta anos, e outras regiões também devem ser afetadas.
As causas da turbulência incluem fatores convectivos, orográficos e de céu claro. Enquanto a turbulência convectiva pode ser evitada em muitos casos, a turbulência de céu claro é imprevisível. A velocidade do vento na corrente de jato, que influencia a turbulência, pode variar significativamente, e a necessidade de desviar de tempestades pode resultar em custos adicionais para as companhias aéreas, além de aumentar a pegada de carbono.
As companhias aéreas estão implementando medidas para mitigar os riscos, como a alteração de procedimentos de segurança e a utilização de tecnologia para prever turbulências. Algumas empresas, como a Southwest Airlines, estão ajustando suas operações para garantir que passageiros e tripulação permaneçam seguros durante voos turbulentos. Inovações tecnológicas, como asas projetadas para reduzir a turbulência, estão sendo exploradas, embora ainda estejam em desenvolvimento.
Com o aumento da turbulência severa, é essencial que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas que visem a segurança e a recuperação de vítimas de incidentes aéreos. Projetos que promovem a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias de segurança na aviação podem fazer a diferença na proteção de passageiros e tripulantes, contribuindo para um futuro mais seguro nas viagens aéreas.

A Polícia Federal, em colaboração com o Ibama e a FUNAI, destruiu 16 dragas de garimpo ilegal no Vale do Javari, visando proteger comunidades indígenas e ecossistemas ameaçados. A operação Nindaid Isquim, realizada entre 24 de abril e 1º de maio, também coletou informações para futuras investigações sobre líderes e financiadores do garimpo.

Um estudo recente aponta que a instalação de painéis solares em áreas urbanas pode reduzir o consumo de energia elétrica em até trinta por cento, trazendo economia significativa para as cidades. Essa descoberta reforça a importância das energias renováveis na luta contra as mudanças climáticas.

Pesquisadores da Ufes estudam as baleias-jubarte, revelando comportamentos distintos entre a Antártica e o Brasil, e catalogaram 429 indivíduos. O intercâmbio internacional fortalece a conservação da espécie.

Campanha "Silvestre não é pet" do MPDFT alerta sobre os perigos do tráfico de animais silvestres e promove a adoção responsável de cães e gatos, visando proteger a biodiversidade e o bem-estar animal.

A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad) lançou uma operação emergencial com drone pulverizador para combater a infestação de moscas no Aterro Sanitário Ouro Verde. A ação visa desinsetizar a área e melhorar a saúde pública, respondendo às reclamações dos moradores. A secretária Andréa Vulcanis enfatizou a urgência da medida, destacando o compromisso da pasta em restaurar a dignidade e qualidade de vida da população local.

O BNDES destinou R$ 566 milhões à Gerdau para a construção de um mineroduto e um rejeitoduto em Minas Gerais, além de um centro de reciclagem em São Paulo, visando reduzir 100 mil toneladas de emissões anuais. O projeto, que deve gerar 4.500 empregos, promove a descarbonização e a nova política industrial do governo.