Niterói se destaca na observação de baleias jubarte, com expedições promovidas pelo Projeto Amigos da Jubarte, ressaltando a importância do turismo sustentável para a conservação ambiental. A cidade, agora um potencial berçário, une preservação e desenvolvimento econômico, atraindo visitantes e gerando emprego.

Na última quinta-feira, dia 24, uma expedição de observação de baleias jubarte partiu do Iate Clube de Icaraí, em Niterói, em busca dos gigantes marinhos. Apesar das condições adversas do mar, os participantes, entre ambientalistas e moradores, mantiveram a expectativa. Ao ultrapassarem as ilhas Mãe e Pai, avistaram jubartes realizando movimentos majestosos, marcando o início da segunda temporada oficial de observação na região, que ocorre entre julho e agosto, período em que cerca de 20 mil baleias migram pelo litoral brasileiro.
A iniciativa é resultado de uma parceria entre a prefeitura de Niterói, através da Neltur, e o Projeto Amigos da Jubarte, da ONG Instituto O Canal. Este projeto visa consolidar os passeios de observação como uma atividade permanente de ecoturismo, promovendo a reconexão entre humanos e natureza. Thiago Ferrari, diretor do projeto, destacou que a recuperação da população de jubartes, que passou de mil para quase 30 mil desde a proibição da caça na década de 1980, é um sinal positivo para a conservação da espécie.
O turismo de observação não apenas proporciona uma experiência única, mas também desempenha um papel crucial na luta contra as mudanças climáticas. Segundo Ferrari, as baleias sequestram em média 33 toneladas de carbono durante suas vidas, e sua movimentação no oceano contribui para a produção de fitoplâncton, essencial na absorção de carbono. Sandro Firmino, também diretor do projeto, enfatizou que o turismo responsável pode beneficiar tanto os animais quanto as comunidades costeiras, gerando emprego e renda.
Além disso, o projeto realiza monitoramento das ameaças às baleias, como emalhamentos acidentais em redes de pesca. A educação ambiental é fundamental para informar a população sobre a importância de hábitos sustentáveis. A presença frequente de filhotes nas águas de Niterói indica que a região está se tornando um potencial berçário para a espécie, refletindo um ecossistema equilibrado.
André Bento, presidente da Neltur, ressaltou a necessidade de um ordenamento na atividade de turismo para evitar um crescimento desordenado que possa levar à proibição das expedições. Ele destacou a consciência ambiental da cidade e a importância de investir em turismo sustentável, aproveitando a oportunidade que a rota das jubartes oferece.
Recentemente, uma jubarte foi avistada na Praia de Itacoatiara, evidenciando a crescente presença desses animais na costa de Niterói. Atualmente, duas operadoras oferecem passeios na cidade, com expedições que duram cerca de seis horas e custam em média R$ 400,00 por pessoa. A união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a conservação e o desenvolvimento sustentável na região, garantindo um futuro melhor para as baleias e as comunidades locais.

Governo federal e Confederação Nacional da Indústria (CNI) firmam parceria para modernizar a gestão pública e otimizar o licenciamento ambiental, com doação de R$ 1,5 milhão em equipamentos ao Ibama. A iniciativa visa promover inovação e segurança jurídica nos processos, fortalecendo a capacidade técnica do órgão.

Após quase 40 anos em cativeiro, Jorge, uma tartaruga Caretta caretta, foi libertado e já percorreu mais de 2.000 km até a costa do Brasil, em uma jornada de retorno ao seu habitat natural. A mobilização popular e a Justiça argentina foram fundamentais para sua reabilitação e reintegração ao mar.

O Parque Caminhos do Mar, entre São Bernardo do Campo e Cubatão, oferece 70% de desconto nos ingressos durante as férias de julho e inaugurou uma nova área de camping, promovendo turismo sustentável.

O Brasil enfrenta 14 ameaças climáticas, como secas e inundações, conforme o Primeiro Relatório Bienal de Transparência. Especialistas alertam para impactos diretos na agricultura e saúde pública.

O Brasil perdeu 111,7 milhões de hectares de vegetação nativa entre 1985 e 2024, com a agropecuária se expandindo e a mineração crescendo, especialmente na Amazônia. O estudo do MapBiomas alerta para os desafios ambientais.

A COP30 critica métodos ultrapassados no combate às mudanças climáticas e propõe um sistema de "contribuições autodeterminadas", sem mencionar combustíveis fósseis. O foco é integrar mais atores na luta climática.