Após quase 40 anos em cativeiro, Jorge, uma tartaruga Caretta caretta, foi libertado e já percorreu mais de 2.000 km até a costa do Brasil, em uma jornada de retorno ao seu habitat natural. A mobilização popular e a Justiça argentina foram fundamentais para sua reabilitação e reintegração ao mar.
Após quase quatro décadas em cativeiro, Jorge, uma tartaruga da espécie Caretta caretta, foi devolvido ao mar na Argentina e já percorreu mais de dois mil quilômetros até a costa do Brasil. Capturada em março de mil novecentos e oitenta e quatro por pescadores em Bahía Blanca, Jorge foi levada para um aquário em Mendoza, distante mais de mil quilômetros do mar, onde viveu em condições inadequadas, com uma dieta imprópria e em um tanque de água doce.
Durante sua permanência no aquário, Jorge se tornou uma atração, mas sua situação gerou preocupações sobre bem-estar animal. Em dois mil e vinte e dois, após uma mobilização popular que resultou em um abaixo-assinado com mais de sessenta mil assinaturas, a Justiça argentina decidiu transferi-lo para um centro de reabilitação marinha em Mar del Plata. Essa mudança foi um passo crucial para a recuperação do animal.
No novo centro, Jorge recebeu cuidados adequados e teve a oportunidade de se readaptar ao ambiente marinho, aprendendo a capturar sua própria comida. Em onze de abril de dois mil e vinte e três, ele finalmente voltou ao mar, em uma operação que contou com a participação da Prefectura Naval Argentina, semelhante à Capitania dos Portos no Brasil.
Assim que tocou a água salgada, Jorge nadou em direção ao Brasil, sua terra natal. Em pouco mais de dois meses, ele já havia percorrido mais de dois mil quilômetros, cruzando todo o litoral do Uruguai e do sul do Brasil. Atualmente, Jorge se encontra em algum ponto da costa do Rio de Janeiro, próximo a Angra dos Reis.
Pesquisadores acreditam que Jorge está a caminho da Praia do Forte, na Bahia, onde pode encontrar fêmeas da mesma espécie e contribuir para a recuperação de suas áreas de alimentação. Essa jornada de retorno é um exemplo inspirador de como a mobilização social pode resultar em mudanças significativas para a vida de um animal em situação de vulnerabilidade.
Histórias como a de Jorge mostram a importância de iniciativas que buscam proteger a fauna marinha e promover a conscientização sobre o bem-estar animal. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar projetos que visem a recuperação e preservação de espécies ameaçadas, garantindo um futuro mais sustentável para nosso planeta.
O projeto Light Recicla, da companhia de energia, oferece descontos na conta de luz em troca de resíduos recicláveis, com novo ecoponto na Vila da Penha. Em 2022, foram recicladas mais de 6.500 toneladas.
Reunião entre a Secretaria Nacional de Segurança Hídrica e a Secretaria de Recursos Hídricos de Pernambuco abordou obras hídricas, como a Barragem de Panelas II, com 97% de execução, e a adutora do Agreste, beneficiando comunidades afetadas pela seca.
A Câmara dos Deputados aprovou o acordo para a COP30 em Belém, que ocorrerá de 10 a 21 de novembro, com infraestrutura garantida para participantes e um investimento de $ 7,2 milhões. O Senado ainda precisa validar o texto.
O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, em Minas Gerais, foi declarado Patrimônio Mundial Natural pela Unesco, destacando sua importância geológica e arqueológica. O reconhecimento impulsiona ecoturismo e inclusão social, beneficiando comunidades locais.
A Defensoria Pública do Amazonas solicita ação conjunta entre Brasil e Peru para enfrentar a poluição no Rio Javarizinho, que afeta a saúde e o meio ambiente local. A crise ambiental exige urgência e diplomacia eficaz.
Papa Francisco destaca a urgência da "conversão ecológica" na Laudato Si’. A encíclica, que une questões ambientais e sociais, é crucial para a próxima Conferência do Clima no Brasil.