O colapso do lixão Ouro Verde em Goiás contaminou rios e resultou em multas de R$ 37,5 milhões à empresa responsável. A água de mananciais está proibida para uso, afetando comunidades locais.

O colapso do lixão Ouro Verde, localizado em Goiás, resultou na contaminação de dois rios e trouxe à tona os riscos associados a esses depósitos, que ainda operam em mais de dois mil municípios brasileiros. O incidente ocorreu no dia 18 de junho, quando uma quantidade de resíduos equivalente a 16 piscinas olímpicas foi despejada no córrego Santa Bárbara. Como consequência, a Secretaria de Meio Ambiente de Goiás proibiu o uso da água de três mananciais que atendem comunidades rurais, afetando diretamente a agricultura local.
Os produtores rurais da região, como Jeorge Maurício Vidal Lima e José Lúcio Sales Coelho, enfrentam dificuldades devido à contaminação. A água do Rio do Sal, que antes abastecia os tanques de criação de peixes, agora está poluída por chorume, e a incerteza sobre quando a água poderá ser utilizada novamente é uma preocupação constante. A contaminação já se espalhou para o Rio Maranhão, que fica a mais de cinquenta quilômetros do local do desastre.
A Secretaria de Meio Ambiente estima que serão necessárias mais de quatro mil viagens para remover o lixo acumulado no córrego. Para facilitar o acesso, uma nova estrada está sendo construída, já que os caminhões não conseguem subir o morro carregados. A companhia Ouro Verde, responsável pelo lixão, foi multada em R$ 37,5 milhões e agora tenta mitigar os danos ambientais, afirmando estar comprometida com a recuperação da área afetada.
O lixão Ouro Verde foi construído em uma área de preservação ambiental, e a Justiça Federal havia autorizado sua operação, mesmo após tentativas do Ministério Público de impedir seu funcionamento. Após o colapso, a Justiça determinou o fechamento do lixão, evidenciando a necessidade de uma gestão mais rigorosa dos resíduos sólidos no Brasil.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos previa a extinção de todos os lixões a céu aberto até 2024, mas, segundo o secretário nacional de Meio Ambiente, Adalberto Maluf, ainda existem cerca de dois mil e duzentos lixões em operação, a maioria em municípios pequenos. Essa situação revela a urgência de ações efetivas para resolver o problema dos resíduos sólidos no país.
Vítimas do colapso do lixão e da contaminação dos rios podem precisar de apoio para a recuperação e reabilitação da área. Projetos que visem a recuperação ambiental e o suporte às comunidades afetadas devem ser incentivados pela sociedade civil, promovendo um futuro mais sustentável e seguro para todos.

A Floresta Nacional de Brasília (Flona) se destaca como um refúgio para atividades ao ar livre, atraindo cerca de oitenta mil visitantes anualmente, com trilhas melhoradas e infraestrutura acessível. Os taguatinguenses valorizam a Flona, que abrange 5,6 mil hectares e é vital para o abastecimento de água do Distrito Federal. Com cinco trilhas, incluindo a Sucupira, de 36 quilômetros, o local se tornou mais seguro e convidativo, promovendo saúde e lazer.

O BNDES se prepara para a COP-30, apresentando iniciativas climáticas como o ProFloresta+ e o Fundo Clima, que já aprovou mais de R$ 10 bilhões em 2024, destacando seu papel no financiamento sustentável.

Mutirão de limpeza na Praia de Copacabana, promovido pela campanha Duplo Impacto, alerta sobre poluição. Neste sábado (26), a partir das 7h30, nadadores e voluntários se reunirão na Praia de Copacabana para um mutirão de limpeza, organizado pela campanha Duplo Impacto, da ACT Promoção da Saúde e Vital Strategies. O evento visa conscientizar sobre os danos ambientais causados por indústrias de cigarros, bebidas alcoólicas e alimentos ultraprocessados. As atividades incluem a coleta de resíduos no mar e na faixa de areia, além de uma exposição de fotos e um café da manhã coletivo na tenda da Equipe 15, até às 10h30. A ação conta com o apoio da Secretaria Municipal da Saúde e do grupo Rap da Saúde.

Pesquisadores da Universidade Federal do ABC analisaram sedimentos do Lago das Garças e revelaram a evolução da poluição por metais em São Paulo ao longo do século XX. O estudo destaca a queda do chumbo após 1986, evidenciando o impacto positivo de políticas ambientais.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, desafiou a Sabesp a acelerar a despoluição dos rios Tietê e Pinheiros, com a meta de permitir a natação até 2029, enquanto a empresa anunciou um investimento de R$ 70 bilhões.

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, visitará as obras do Cinturão das Águas do Ceará em 27 de maio de 2025, com 83,49% de execução e investimento de R$ 2 bilhões. O projeto visa ampliar a oferta de água para mais de 5 milhões de pessoas, sendo crucial para a segurança hídrica da região.