O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional declarou situação de emergência em Padre Bernardo, Goiás, devido à contaminação do córrego local após o desabamento do lixão. A prefeitura agora pode solicitar recursos federais para ações de defesa civil, como distribuição de alimentos e kits de higiene.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) reconheceu, em 2 de julho de 2025, a situação de emergência na cidade de Padre Bernardo, Goiás. O reconhecimento se deu após a contaminação do córrego local, resultado do desabamento do lixão ocorrido em junho. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), permitindo que a prefeitura busque recursos federais para ações de defesa civil.
Com a nova portaria, a prefeitura pode solicitar apoio do Governo Federal para diversas ações, incluindo a compra de cestas básicas, água mineral e kits de limpeza. Essas medidas são essenciais para atender a população afetada e minimizar os impactos da contaminação. Até o momento, Goiás possui seis reconhecimentos de emergência, sendo quatro relacionados a chuvas intensas e um por doenças infecciosas virais.
Os municípios que recebem o reconhecimento federal de situação de emergência ou calamidade pública têm a possibilidade de solicitar recursos ao MIDR. A solicitação deve ser feita através do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD), onde a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as propostas e libera os valores necessários.
A Defesa Civil Nacional também oferece cursos a distância para capacitar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. Essas capacitações visam melhorar a atuação dos agentes de proteção e defesa civil em todas as esferas de governo, fortalecendo a resposta a desastres e emergências.
A situação em Padre Bernardo destaca a importância de uma resposta rápida e eficaz em casos de emergência. A mobilização de recursos e a capacitação de agentes são fundamentais para garantir que a população receba o suporte necessário. A união da comunidade pode fazer a diferença na recuperação e na prevenção de futuros desastres.
Vítimas do desabamento do lixão e da contaminação do córrego podem precisar de ajuda na recuperação desse incidente. Projetos que visem apoiar a população local e promover melhorias na infraestrutura e na saúde pública devem ser estimulados pela sociedade civil, garantindo que todos tenham acesso a um ambiente seguro e saudável.
Uma tartaruga-de-couro foi vista desovando na Praia de Jacaraípe, na Serra, em um período atípico. O Ipram coletou material genético e isolou a área para proteger o animal. A fêmea, que mede cerca de 1,5 metro, é a terceira a ser registrada na praia, mas a primeira a desovar. O biólogo Alexsandro Santos destaca que a desova fora da época habitual não indica problemas de saúde.

Colapso de lixão em Goiás contamina Córrego Santa Bárbara, resultando em fechamento da empresa responsável e proibição do uso da água. Doze aterros em Goiânia estão em situação irreversível, evidenciando descaso ambiental.

A New Fortress Energy avança na construção de termelétricas em Barcarena (PA) e enfrenta controvérsias sobre fracking em Mato Grosso, onde o governador vetou uma lei que proibia a técnica. A empresa importou 233 mil toneladas de gás natural em 2024, com foco na Amazônia, enquanto a ANP leiloou áreas para exploração de petróleo e gás, incluindo blocos que podem envolver fracking. O ministro de Minas e Energia defende a exploração local, destacando o potencial econômico, apesar das críticas sobre os riscos ambientais.

O Senado aprovou novas regras que simplificam o licenciamento ambiental, gerando forte oposição da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que considera a mudança um retrocesso nas conquistas ambientais do Brasil.

Dois veleiros sustentáveis, Kat e Aysso, navegarão na Amazônia como laboratórios flutuantes de inovação em energia limpa durante a COP30 em Belém. A iniciativa, em parceria com a WEG e a expedição Voz dos Oceanos, visa promover a transição energética e combater a poluição plástica.

O projeto RESTORE, que envolve Brasil, França e Alemanha, utiliza nanopartículas e microrganismos para aumentar o crescimento de plantas e resistência à seca, promovendo soluções inovadoras para desafios ambientais.