O Senado aprovou novas regras que simplificam o licenciamento ambiental, gerando forte oposição da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que considera a mudança um retrocesso nas conquistas ambientais do Brasil.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, declarou que o licenciamento ambiental brasileiro sofreu um "golpe de morte" no Congresso, referindo-se à aprovação, pelo Senado, de novas regras que flexibilizam as licenças para obras de impacto no país. Em um evento no Jardim Botânico do Rio, na manhã desta quinta-feira, a ministra enfatizou que não se pode retroceder nas conquistas já alcançadas, especialmente no que diz respeito ao licenciamento ambiental.
Marina Silva também pediu "sustentabilidade política" para garantir a manutenção do licenciamento ambiental. A aprovação das novas regras contou com o apoio de dois terços dos votos dos parlamentares da base governista, mesmo com a posição contrária do governo federal em relação ao projeto. A ministra participou de uma cerimônia em comemoração ao Dia Internacional da Biodiversidade, onde anunciou ações para fortalecer a proteção dos biomas brasileiros.
Uma das principais mudanças na proposta aprovada substitui o licenciamento em três etapas por uma única licença. Além disso, empreendedores poderão emitir uma licença por adesão de compromisso, que dispensa a análise detalhada por parte dos órgãos ambientais, exceto para atividades de alto impacto ambiental. O novo texto também prevê a renovação automática das licenças ambientais para atividades de baixo ou médio potencial poluidor.
Atualmente, os empreendedores precisam revalidar periodicamente suas licenças, mas com as novas regras, essa exigência será reduzida. A flexibilização do licenciamento ambiental gerou críticas de ambientalistas, que temem que isso comprometa a proteção dos recursos naturais e a biodiversidade do país.
Durante o evento, a ministra anunciou o repasse de R$ 11,2 bilhões do Ministério do Meio Ambiente (MMA) para o Fundo Clima, que é gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Esses recursos serão destinados a financiar ações de mitigação e adaptação climáticas, como projetos de restauração florestal e prevenção de tragédias ambientais.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a proteção ambiental e a sustentabilidade. Projetos que visam a preservação dos biomas e a mitigação dos impactos ambientais devem ser estimulados, e a mobilização da população pode fazer a diferença na construção de um futuro mais sustentável.
Motorista é investigado por crime ambiental após manobras perigosas em duna de Canoa Quebrada. Valécio Nogueira Granjeiro foi multado em R$ 2.934,70 e teve o direito de dirigir suspenso. A prefeita de Aracati intensificará a fiscalização.
Uma frente fria de origem polar impacta o Centro-Sul do Brasil, com mínimas abaixo de 10ºC e previsão de neve na Serra Gaúcha e Catarinense. O frio intenso deve persistir até os primeiros dias de junho.
Duas baleias jubartes, uma adulta e um filhote, foram avistadas em Ilhabela, sinalizando o início da temporada de observação de cetáceos em 2025. O evento destaca o crescimento do turismo sustentável na região.
A Câmara dos Deputados aprovou a Lei do Mar, que estabelece a Política Nacional para a Gestão Integrada do Sistema Costeiro-Marinho, visando a conservação e o uso sustentável. O projeto, que agora segue para o Senado, foi elaborado por ex-deputados e inclui diretrizes para a proteção ambiental e desenvolvimento sustentável, abordando questões como pesca, turismo e mudanças climáticas.
O fórum “COP30 – O que o Brasil deve entregar ao mundo em Belém” reunirá especialistas em São Paulo para discutir sustentabilidade e desafios climáticos, com foco na Conferência das Nações Unidas de 2025. O evento, promovido por VEJA e VEJA NEGÓCIOS, contará com a presença do governador do Pará, Helder Barbalho, e abordará temas como agronegócio, preservação de florestas, transição energética e financiamento da economia verde.
Uma onça-pintada foi flagrada por câmeras de segurança em Ladário, Mato Grosso do Sul, em busca de cães, evidenciando a aproximação dos felinos a áreas urbanas devido a secas e incêndios. A ONG Ecoa alerta para os impactos ambientais que forçam esses animais a invadir residências.