A cheia do Guaíba em Porto Alegre causa dificuldades para moradores, como o aposentado Pedro de Oliveira, que enfrenta águas geladas e temperaturas de até 4°C. A situação se agrava com a previsão de aumento do nível das águas.

A cheia do Guaíba em Porto Alegre tem causado dificuldades para os moradores das ilhas, como o aposentado Pedro de Oliveira. No fim da tarde de segunda-feira, dia 23, ele precisou entrar na água gelada para retornar para casa após o trabalho. A medição na Ilha da Pintada indicou que o nível do Guaíba atingiu 2,56 metros, superando a cota de inundação de 2,2 metros. As temperaturas na cidade caíram para 10 °C, mas a sensação térmica era de apenas 1 °C devido ao vento frio.
As fortes chuvas que afetaram o Rio Grande do Sul na semana anterior contribuíram para a elevação das águas. O aposentado, que trabalha na construção civil, enfrentou um trajeto complicado, com sacolas nas mãos e o corpo exposto ao frio. A situação é preocupante, pois a previsão é de que o nível do Guaíba continue subindo ao longo da semana, segundo o Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Além disso, as águas do Guaíba já invadiram trechos da orla de Porto Alegre. Às 22h, a medição na Usina do Gasômetro registrou 3,24 metros, marcando o quarto dia consecutivo acima da cota de alerta. Oliveira relatou que faltam cerca de 20 centímetros para a água alcançar a porta de sua residência. Vizinhos já enfrentam um cenário semelhante ao de 2024, quando ocorreu a pior enchente da história do estado.
Oliveira deseja deixar a área, mas enfrenta dificuldades pessoais que o impedem de garantir uma nova casa por meio do programa habitacional Compra Assistida, destinado a famílias afetadas por desastres climáticos. A Defesa Civil de Porto Alegre informou que uma massa de ar polar deve baixar ainda mais as temperaturas na cidade, com mínimas previstas em torno de 4 °C e rajadas de vento que podem superar os 80 km/h.
A situação é alarmante e exige atenção da sociedade. A comunidade precisa se unir para apoiar aqueles que estão enfrentando as consequências dessa cheia. A solidariedade pode fazer a diferença na vida de muitas famílias que estão em risco e necessitam de ajuda para se reerguer.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a superar os desafios impostos pelas enchentes e o frio intenso. Projetos que visem a recuperação e o suporte às vítimas devem ser estimulados pela sociedade civil, promovendo um ambiente de esperança e solidariedade.

A COP30 em Belém enfrenta desafios logísticos, como altos preços de hospedagem. O Brasil anunciou um plano de US$ 1,3 trilhão para financiamento climático e criará uma plataforma com seis mil leitos.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional anunciou um investimento de R$ 1,84 milhão para o sistema “Monitorando Águas”, que usará geotecnologias na revitalização de bacias hidrográficas. A iniciativa visa aumentar a transparência e eficiência nas ações, focando nos rios São Francisco e Parnaíba, e será executada pelo Instituto Avançado de Pesquisa e Estudos do Cerrado.

Entre abril e maio de 2024, o Rio Grande do Sul sofreu inundações que afetaram 478 municípios, resultando em 184 mortes e 200 mil desalojados. Em resposta, o governo federal destinou R$ 100 bilhões para recuperação e o INMET adquiriu 98 novas estações meteorológicas.

Indígenas de várias partes do mundo se uniram em Brasília para o Acampamento Terra Livre, visando fortalecer sua voz na COP 30 e se opor à exploração de combustíveis fósseis.

Arqueólogos descobriram um pão carbonizado de cinco mil anos na Turquia, levando a padaria de Eskisehir a recriar a receita, esgotando rapidamente a produção de 300 pães diários.

Microplásticos foram detectados em órgãos humanos, como cérebro e testículos, aumentando o risco de doenças cardiovasculares e inflamações crônicas, conforme estudos recentes. A urgência da situação é alarmante.