Ubatuba, a cidade mais vulnerável às mudanças climáticas em São Paulo, lançou um Plano Municipal de Adaptação e Resiliência, visando mitigar riscos como deslizamentos e enchentes. A iniciativa busca melhorar a qualidade de vida local.

Ubatuba, localizada no litoral norte de São Paulo, é considerada a cidade mais vulnerável às mudanças climáticas do Estado, conforme o Índice de Progresso Social (IPS). O índice, que avalia a qualidade de vida em cinco mil quinhentos e setenta municípios brasileiros, utiliza cinquenta e sete indicadores sociais e ambientais. A vulnerabilidade climática é um fator crucial para a formulação de políticas públicas, especialmente em áreas como saúde e proteção ambiental.
Em resposta a essa situação alarmante, a Prefeitura de Ubatuba desenvolveu um Plano Municipal de Adaptação e Resiliência à Mudança do Clima. O objetivo do plano é implementar estratégias que reduzam a vulnerabilidade da cidade ao aquecimento global e melhorem a qualidade de vida dos moradores. O secretário de Meio Ambiente, Guilherme Adolpho, destacou que o plano se baseia em diagnósticos que orientam a cidade frente a mudanças climáticas, como o aumento das chuvas e ressacas.
O Índice de Vulnerabilidade Climática Municipal, utilizado pelo IPS, é uma iniciativa do Instituto Votorantim, que visa promover um futuro sustentável. Ubatuba obteve uma pontuação de sessenta e dois vírgula oitenta e dois, a mais alta entre os seiscentos e quarenta e cinco municípios do Estado. O risco de deslizamentos na cidade é classificado como cem, enquanto o risco de inundações e alagamentos é de oitenta e um vírgula cinquenta e um.
Outras cidades, como São Simão, Queluz, Bertioga e Araçariguama, também apresentam altos índices de vulnerabilidade, principalmente devido ao risco de deslizamentos. Em contrapartida, municípios como Jundiaí, Louveira e Cordeirópolis se destacam por suas melhores condições de resiliência às mudanças climáticas. A arborização urbana é apontada como uma estratégia eficaz para aumentar a segurança climática, conforme o botânico e paisagista Ricardo Cardim.
O levantamento do IPS de dois mil e vinte e cinco também revelou os núcleos urbanos mais arborizados do Estado, com Valinhos liderando a lista. A presença de áreas verdes é fundamental para a saúde da população, pois melhora a qualidade do ar e reduz a temperatura nas cidades, além de prevenir desastres ambientais. O índice geral do Brasil em dois mil e vinte e cinco foi de sessenta e um vírgula noventa e seis, ligeiramente inferior ao do ano anterior.
Diante desse cenário, é essencial que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a resiliência climática. Projetos que visem a recuperação ambiental e a arborização urbana podem fazer uma diferença significativa na qualidade de vida dos cidadãos e na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. A união da comunidade pode ser um passo importante para enfrentar esses desafios e garantir um futuro mais sustentável para todos.

Artistas e ativistas de todo o Brasil estão promovendo uma campanha com lambe-lambes pedindo o veto integral do Projeto de Lei 2159/2021, que flexibiliza o licenciamento ambiental. A autodeclaração ambiental, um dos pontos criticados, permite que empreendedores atestem sua conformidade sem análise de órgãos competentes. A ação, coordenada pela artista Thais Trindade, utiliza imagens emblemáticas de Lula e já viralizou nas redes sociais. O presidente tem até 8 de agosto para decidir, enfrentando pressão de setores a favor da lei.

Subprefeitura embarga obra em Copacabana após corte irregular de árvores nativas, configurando crime ambiental. Empresas responsáveis serão notificadas e fiscalizações serão intensificadas na área.

Montadoras como GM, Renault e Volkswagen pedem credenciamento para o programa Carro Sustentável, que isenta IPI até 2026. Iniciativa visa descarbonizar a frota automotiva e prevê R$ 19,3 bilhões em créditos.

A água é vital para a vida, mas a crise climática e a exploração predatória ameaçam seu acesso. É urgente proteger esse recurso, essencial para a saúde e o futuro das crianças.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a emergência em Alto Santo, Canindé e Ibicuitinga, permitindo acesso a recursos federais para ações de defesa civil. As prefeituras podem solicitar apoio para atender às necessidades da população afetada pela seca e estiagem.

Pesquisadores buscam modificar geneticamente plantas para aumentar a tolerância ao calor, visando mitigar os impactos das mudanças climáticas na produção de alimentos. A edição genética pode ser crucial para garantir a segurança alimentar futura.