A indústria de tintas no Brasil, representada pela Abrafati, busca reduzir em 25% sua pegada de carbono até 2030, com base nas emissões de 2023. O setor, que emitiu cerca de 44,5 mil toneladas de CO₂, enfrenta desafios significativos para alcançar essa meta.

A indústria de tintas no Brasil está se mobilizando para se tornar mais sustentável, estabelecendo uma meta de redução de 25% na pegada de carbono até 2030. Essa meta, definida pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati), baseia-se nas emissões diretas registradas em 2023, com o objetivo de diminuir a emissão média de 0,0274 kgCO₂e para 0,007 kgCO₂e por quilo de tinta. O compromisso foi anunciado em março de 2024, após um engajamento significativo das empresas do setor.
O primeiro “Inventário Setorial de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE)” da Abrafati, elaborado em 2024, abrange dados de 75% das empresas associadas, revelando que a indústria emitiu aproximadamente 44,5 mil toneladas de dióxido de carbono (CO₂) em 2023. O presidente da Abrafati, Luiz Cornacchioni, destacou que a meta é ambiciosa, representando quase 4% de redução ao ano, e que o setor precisará implementar mudanças significativas para alcançá-la.
Para monitorar o progresso, a Abrafati planeja realizar um novo inventário em 2027 e outro em 2031, a fim de avaliar o cumprimento da meta de 2030. Cornacchioni enfatizou a importância de um processo coordenado e contínuo, utilizando 2023 como base para as futuras avaliações. O Brasil, sendo um dos quatro maiores mercados de tintas do mundo, produziu 1,983 bilhão de litros em 2024, com a maior parte destinada a tintas imobiliárias.
As principais fontes de emissões na indústria incluem a operação de caldeiras, uso de gasolina e diesel, e refrigeração. Para atingir a meta de redução, a Abrafati está focando em suas próprias emissões, deixando de lado, por enquanto, as emissões de escopo 3, que envolvem fornecedores e serviços terceirizados. A gerente de sustentabilidade da Abrafati, Cindy Moreira, afirmou que o setor optou por começar o processo com as emissões diretas, que já representam um grande desafio.
Especialistas apontam que, apesar do prazo curto, a substituição de insumos por alternativas sustentáveis pode facilitar o cumprimento da meta. O diretor da Faculdade de Química da PUC-Campinas, Marcelo José Della Mura Jannini, destacou que a substituição da gasolina por etanol poderia reduzir em até 52% as emissões. No entanto, a viabilidade econômica dessas mudanças e a adoção de novas tecnologias são essenciais para o sucesso do processo de descarbonização.
Empresas como a Basf e a Weg já estão adotando estratégias próprias de descarbonização, com metas ainda mais ambiciosas. A Basf, por exemplo, visa reduzir sua pegada de carbono em 40% até 2030 e ser carbono neutro até 2050. A Weg, por sua vez, busca uma redução de 52% até 2030. Essas iniciativas demonstram que, com investimento e inovação, é possível avançar em direção a um futuro mais sustentável. A união de esforços pode ser fundamental para apoiar essas transformações e garantir um ambiente mais limpo para todos.

A White Martins, sob a liderança de Gilney Bastos, está prestes a inaugurar uma nova planta de hidrogênio verde em Jacareí (SP), que aumentará a produção em cinco vezes e atenderá o mercado interno. A empresa busca competitividade de custos em relação ao hidrogênio cinza, enquanto o Brasil se destaca como um mercado relevante para o grupo Linde.

Projeto no Congresso propõe mudanças no licenciamento ambiental, podendo dispensar licenças para obras de médio impacto e permitir autodeclaração, ameaçando a conservação de espécies como a arara-azul-de-lear e a jacutinga.

Durante a palestra no Rio Innovation Week, Nathalie Kelley criticou a influência de corporações nas conferências climáticas, destacando que a COP30 em Belém deve abordar a globalização como causa das mudanças climáticas.
A Figueira das Lágrimas, com 200 anos, é um marco histórico em São Paulo, tendo estado no trajeto de Dom Pedro I em 1822. A árvore enfrenta desafios devido à competição com uma figueira exótica plantada na década de 1980.

Entre 2020 e 2023, o Brasil enfrentou 1.885 desastres climáticos relacionados a chuvas, afetando 80% dos municípios e resultando em danos econômicos de R$ 10,76 bilhões anuais. O estudo da Aliança Brasileira pela Cultura Oceânica destaca o aumento alarmante de mortes e prejuízos, evidenciando a urgência de ações contra o aquecimento global.

O prefeito de Padre Bernardo, Joseleide Lázaro, alertou sobre um incêndio no aterro Ouro Verde, após deslizamento de resíduos sólidos, que pode agravar a contaminação de rios e a saúde pública. A ação imediata da empresa responsável é crucial.