A terceira edição do Copa Art Talks, realizada no Copacabana Palace, destacou a relação entre arte e meio ambiente, com foco na poluição dos oceanos. Artistas e especialistas clamaram por ação imediata.

A terceira edição do Copa Art Talks ocorreu no teatro do Copacabana Palace, em colaboração com a Revista ELA e ArtRio, reunindo artistas e especialistas em um debate sobre arte e preservação ambiental. O evento, que coincidiu com a Semana dos Oceanos, teve como tema central a influência dos mares na criação artística. As artistas plásticas Gabriela Machado e Kika Carvalho, mediadas pelo curador Ademar Britto, abriram as discussões com reflexões sobre como o oceano inspira suas obras.
Na sequência, Marina Caruso, editora-chefe da ELA, e Antônia Mascarenhas, diretora global de educação da Parley for The Oceans, enfatizaram a urgência de ações contra a poluição por plástico nos oceanos. Elas alertaram que, se não houver mudanças, em breve haverá mais plástico do que peixes nas águas. Essa mensagem reforçou a necessidade de conscientização e mobilização em torno da preservação dos mares.
O evento também prestou uma homenagem à artista Beatriz Milhazes, destacando sua conexão com a natureza e o carnaval do Rio de Janeiro. O bate-papo, conduzido pela jornalista Joana Dale, contou com a presença da família de Beatriz, que acompanhou a celebração de sua vida e obra. Essa homenagem não apenas reconheceu a artista, mas também ressaltou a importância da arte como meio de reflexão sobre questões ambientais.
Para encerrar a programação, a noite foi marcada por um pocket show de Maria Luiza Jobim e um set do DJ Man from Rio, que animaram os convidados na varanda do hotel, com vista para o mar de Copacabana. O evento não apenas proporcionou um espaço de diálogo, mas também promoveu uma experiência cultural rica e envolvente, unindo arte e música em um ambiente inspirador.
O Copa Art Talks se destaca como uma plataforma essencial para discutir a intersecção entre arte e meio ambiente, incentivando a sociedade a refletir sobre suas ações. A união de artistas, especialistas e o público é fundamental para fomentar iniciativas que visem a preservação dos oceanos e a promoção da arte como ferramenta de conscientização.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois a arte pode ser um poderoso veículo para a mudança social. A mobilização em torno de projetos que promovam a preservação ambiental e a valorização da cultura é crucial para garantir um futuro mais sustentável e consciente.

O Cerrado é o primeiro bioma a receber o Landscape Accelerator – Brazil, que visa promover a agricultura regenerativa e reverter a degradação do solo, com potencial de gerar US$ 100 bilhões até 2050. A iniciativa, lançada em 2024, é uma parceria entre o WBCSD, Cebds e BCG, com apoio do Ministério da Agricultura. A implementação de práticas regenerativas em 32,3 milhões de hectares pode aumentar a produtividade em até 11% e reduzir emissões de carbono em 16%.

A ISA Energia, com um investimento de R$ 150 milhões, lançou o primeiro sistema de armazenamento em baterias em larga escala do Brasil, visando estabilizar a rede elétrica e evitar apagões. A empresa planeja investir R$ 5,5 bilhões nos próximos cinco anos para expandir essa tecnologia, que já demonstrou eficácia em atender a demanda sazonal no litoral paulista.

Os alertas de desmatamento na Amazônia aumentaram 27% no primeiro semestre de 2025, enquanto o Cerrado registrou uma queda de 11%. O governo destinará R$ 825,7 milhões para fortalecer a fiscalização ambiental.

Jatos particulares emitiram 19,5 milhões de toneladas métricas de gases de efeito estufa em 2023, superando as emissões de voos comerciais do Aeroporto de Heathrow. A aviação privada, concentrada nos Estados Unidos, representa 65% dos voos globais e gera até 14 vezes mais emissões por passageiro que aviões comerciais.

Casal encontrou filhote de jaguatirica na GO-112, em Goiás, e biólogo confirma a espécie, alertando sobre sua extinção. É crucial contatar órgãos responsáveis para proteção do animal.

O Ibama atualizou o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental, incluindo novas categorias profissionais como Ecólogo e Técnicos em Biotecnologia, com prazo de 90 dias para inscrição. Essa mudança visa regulamentar a atuação desses profissionais e reforçar a gestão ambiental no Brasil.