Em julho de 2025, o Brasil registrou a menor área queimada em sete anos, com 748 mil hectares, destacando o Cerrado como o mais afetado. A redução de 40% em relação a 2024 é um sinal positivo, mas a prevenção deve ser intensificada.
Em julho de 2025, o Brasil registrou a menor área queimada em sete anos, totalizando 748 mil hectares, uma redução de 40% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O Monitor do Fogo do MapBiomas, que iniciou suas medições em 2019, evidenciou que a área queimada em julho de 2019 foi de 1,01 milhão de hectares. Dentre as áreas afetadas, 76,5% correspondem a vegetação nativa, com destaque para as formações savânicas, que representaram 36% do total queimado.
O bioma Cerrado foi o mais impactado, com 571 mil hectares queimados, o que equivale a 76% do total no Brasil. Essa área representa uma diminuição de 16% em comparação com julho de 2024. A Amazônia, por sua vez, teve 143 mil hectares queimados, apresentando uma queda de 65% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Esses dados ressaltam a importância de monitorar e agir em relação às queimadas, especialmente no Cerrado, que continua sendo um foco central na agenda ambiental do país.
A pesquisadora Vera Arruda, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e coordenadora técnica do MapBiomas Fogo, enfatiza que o início da estação seca é um período crítico, caracterizado pelo acúmulo de material combustível seco e pelo aumento do risco de incêndios. A prevenção deve ser intensificada, pois as principais fontes de ignição são de origem humana. Essa informação é crucial para direcionar esforços de combate às queimadas.
Os estados que mais contribuíram para a área queimada em julho foram Tocantins, com 203 mil hectares, Mato Grosso, com 126 mil hectares, e Maranhão, com 121 mil hectares. Os municípios com maior incidência de incêndios foram Lagoa da Confusão (TO), Mirador (MA) e Formoso do Araguaia (TO), com áreas queimadas que variaram de 34,8 mil a 52,6 mil hectares. Esses dados demonstram a necessidade de ações coordenadas para mitigar os incêndios florestais.
Nos primeiros sete meses de 2025, o Brasil queimou 2,45 milhões de hectares, o que representa uma redução de 59% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando 6,09 milhões de hectares foram afetados. Essa diminuição é um sinal positivo, mas ainda é necessário um esforço contínuo para proteger os biomas brasileiros e garantir a preservação ambiental.
Com a redução das áreas queimadas, é essencial que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a conservação ambiental e a prevenção de incêndios. Projetos que visam a recuperação de áreas afetadas e a educação ambiental podem fazer a diferença na proteção dos nossos biomas. A união em torno dessas causas é fundamental para garantir um futuro mais sustentável.
Entre 2023 e 2024, o Matopiba desmatrou 1,38 milhão de hectares, representando 75% do desmatamento do cerrado, com grande parte das áreas autorizadas, mas sem critérios rigorosos. O desmatamento no Matopiba, região que abrange Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, levanta preocupações sobre a falta de critérios rigorosos para as autorizações, apesar de ser legalizado.
Estudo global revela que 69% da população está disposta a contribuir financeiramente para ações climáticas. Pesquisadores da Alemanha e Dinamarca destacam a necessidade de conscientização sobre o apoio à ação climática, que é maior do que se imagina.
Água do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) chegou a São Bento, na Paraíba, e deve alcançar o Rio Grande do Norte em breve, beneficiando milhares de pessoas no semiárido. A liberação histórica marca a primeira vez que a água do PISF chega ao estado potiguar, com a expectativa de fortalecer o abastecimento e as atividades econômicas locais. O percurso de 412 quilômetros envolve um complexo sistema de reservatórios e canais, com monitoramento contínuo da qualidade da água.
Um estudo do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) revela que quatro Regiões Administrativas (RAs) se destacam em sustentabilidade, enquanto a Estrutural apresenta desempenho regular. A análise abrange 35 RAs e será monitorada até 2026.
Mais da metade das ciclovias de São Paulo não atende às larguras mínimas recomendadas, segundo levantamento do gabinete da vereadora Renata Falzoni. A gestão municipal busca aprimorar a infraestrutura cicloviária.
O Ministério do Meio Ambiente anunciou uma queda expressiva de 65,8% nas áreas queimadas e 46,4% nos focos de calor no Brasil no primeiro semestre de 2025, destacando uma redução de 97,8% no Pantanal. Essa melhora reflete ações governamentais eficazes e a necessidade de continuidade na luta contra as queimadas.