Operação "Gelo Podre" investiga fornecimento de gelo contaminado em quiosques da Barra da Tijuca e Recreio. Fábrica na Cidade de Deus foi interditada por uso de água poluída, e um responsável foi detido.
Uma operação da Polícia Civil, em parceria com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), iniciou nesta segunda-feira, 19, uma fiscalização em empresas que supostamente fornecem gelo contaminado para quiosques e bares nas praias da Barra da Tijuca e Recreio. Denominada "Gelo Podre", a ação é resultado de investigações que levaram à interdição de uma fábrica na Cidade de Deus, que utilizava água contaminada em sua produção. Um dos responsáveis pela fábrica foi detido.
A Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro) está acompanhando a operação com um laboratório móvel, realizando análises de amostras de água. A fiscalização também envolve agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) e outras concessionárias, que estão verificando possíveis irregularidades no consumo de água e energia nos locais inspecionados.
As investigações surgiram após uma força-tarefa do governo do estado, realizada em fevereiro, que coletou amostras de gelo em cinco empresas da região. Os testes revelaram a presença de coliformes fecais e outras substâncias nocivas à saúde no gelo, que poderia ser consumido por banhistas.
A operação "Gelo Podre" visa identificar crimes ambientais e infrações contra o consumidor, assegurando a qualidade do gelo distribuído na região. A ação é um alerta sobre a importância da fiscalização em setores que impactam diretamente a saúde pública.
Além da interdição da fábrica na Cidade de Deus, a operação busca responsabilizar outros envolvidos na cadeia de fornecimento de gelo contaminado. A polícia continua a investigar a extensão do problema e a origem da água utilizada na produção.
Nessa situação, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que garantam a segurança alimentar e a saúde pública. Projetos que promovam a conscientização e a fiscalização de produtos consumidos pela população devem ser incentivados, contribuindo para um ambiente mais seguro para todos.
Em 2024, o Rio de Janeiro alcançou 29,99% na reciclagem de embalagens de vidro, superando a média nacional de 25,1%. A meta é atingir 40% até 2030, segundo o relatório da Circula Vidro.
A indústria de tintas no Brasil, representada pela Abrafati, busca reduzir em 25% sua pegada de carbono até 2030, com base nas emissões de 2023. O setor, que emitiu cerca de 44,5 mil toneladas de CO₂, enfrenta desafios significativos para alcançar essa meta.
O Brasil busca descarbonizar o transporte, com foco em veículos elétricos e biocombustíveis, mas enfrenta desafios como atrasos em fábricas e a necessidade de investimentos significativos. Acelen e Be8 avançam em biocombustíveis, enquanto montadoras chinesas enfrentam dificuldades.
Manaus enfrenta um impasse na gestão de resíduos sólidos, com a Marquise Ambiental pronta para operar um novo aterro, mas sem contrato com a prefeitura devido à resistência popular e localização próxima a um igarapé.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, alerta que a aprovação do Projeto de Lei que flexibiliza o licenciamento ambiental pode prejudicar acordos comerciais e aumentar o desmatamento. A ministra destaca que a mudança nas regras pode afetar a imagem do Brasil na COP30 e comprometer a proteção de florestas e recursos hídricos, além de gerar impactos negativos na saúde pública e na economia.
O desmatamento no Brasil caiu 32,4% em 2024, com reduções em todos os biomas, exceto na Mata Atlântica. O Ibama embargou 70 mil hectares em operação contra a ilegalidade, enfrentando pressões políticas.