O Ministério Público Federal (MPF) protocolou ação civil pública para impedir a expansão de beach clubs nas praias de Ipanema e Leblon, exigindo demolição de estruturas irregulares. A prefeitura também impôs novas regras de uso da orla.
O Ministério Público Federal (MPF) protocolou uma ação civil pública visando impedir a expansão de beach clubs nas praias de Ipanema e do Leblon, no Rio de Janeiro. A ação, datada de seis de maio, exige a demolição de estruturas irregulares que ocupam a faixa de areia, além da restauração ambiental das áreas afetadas. O MPF aponta que três estabelecimentos, incluindo o Sel D’Ipanema e o Clássico Beach Club, operam sem as devidas autorizações, desrespeitando normas de patrimônio e meio ambiente.
Segundo o procurador da República Renato Machado, as construções invadem áreas públicas sob domínio da União e localizadas em uma unidade de conservação federal, a Área de Proteção Ambiental (APA) da Orla Marítima. O MPF argumenta que a prefeitura e a União permitiram o funcionamento dos quiosques mesmo diante de irregularidades identificadas por órgãos competentes. A Orla Rio, responsável pelos estabelecimentos, não se manifestou até o fechamento desta matéria.
Laudos técnicos realizados em abril e maio de 2023 confirmaram que as estruturas ocupam indevidamente a faixa de areia, causando impactos negativos na paisagem e no meio ambiente. O MPF destaca que houve um aumento significativo na área construída, com estruturas como subsolos e cercas, criando espaços de uso exclusivo em áreas de acesso público. Um dos quiosques alegou que a mudança de localização foi necessária devido a galerias pluviais, justificativa considerada infundada pelos técnicos.
A ação do MPF tem caráter liminar e solicita a interrupção imediata de novas obras, além da remoção das estruturas já existentes. O procurador ressalta um tratamento desigual do poder público, onde a nova regulamentação municipal proíbe o uso de som por banhistas e músicos de rua, enquanto os beach clubs continuam a realizar eventos com música alta, com a anuência da prefeitura.
Recentemente, a gestão do prefeito Eduardo Paes publicou um decreto com novas regras para as praias e calçadões, incluindo proibições de som, venda de bebidas em garrafas de vidro e instalação de estruturas comerciais não autorizadas. Apenas eventos previamente autorizados poderão ter música. O objetivo, segundo Paes, é preservar a ordem urbana, a segurança e o meio ambiente.
A ação do MPF aguarda decisão judicial, com o processo distribuído para a 15ª Vara Federal do Rio. A situação atual das praias de Ipanema e do Leblon destaca a importância da preservação do espaço público. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a proteção ambiental e a restauração das áreas degradadas, promovendo um ambiente mais justo e acessível para todos.
Entre 20 e 29 de maio de 2025, o Ibama, em parceria com a Cetesb e a Marinha do Brasil, conduziu a Operação Inventário no Porto de Santos e Guarujá, inspecionando 36 terminais para aprimorar a resposta a emergências ambientais. A iniciativa visa fortalecer a cultura de prevenção e garantir a eficácia na resposta a vazamentos de óleo, com a participação de equipes de diversos estados e a elaboração de relatórios para regularização de inadequações.
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) prendeu um proprietário e um responsável por perfuração ilegal de poço artesiano em Sobradinho, onde não havia licença para operação. A ação foi resultado de uma denúncia recebida.
Ibama embargou 22 áreas na APP da UHE Corumbá IV, em Goiás, por construções irregulares, registrando 21 autos de infração e notificações para apuração de mais infrações.
Abril de 2025 foi o segundo abril mais quente já registrado, com temperaturas 1,51°C acima dos níveis pré-industriais, segundo o observatório Copernicus. A sequência de meses acima de 1,5°C é um alerta para as mudanças climáticas.
A organização A Vida no Cerrado (Avinc) promove a valorização e preservação do Cerrado, com foco em educação socioambiental e políticas públicas. Fundada durante a pandemia, a Avinc já conta com 46 voluntários e conquistou a inclusão da Semana do Cerrado no calendário escolar, visando conscientizar sobre a importância desse bioma.
O Brasil registrou 2.668 novas cavernas entre 2023 e 2024, totalizando 26.046 cavidades, com Minas Gerais liderando. O aumento de 11,41% destaca a relevância da pesquisa espeleológica no país.