Projetos de Intemperismo Aprimorado de Rochas (ERW) estão em expansão global, com destaque para um no Brasil que gerou créditos de carbono, enquanto o Google firmou um acordo para remover 200.000 toneladas de carbono.

Projetos de Intemperismo Aprimorado de Rochas (ERW) estão sendo implementados em diversas partes do mundo, incluindo plantações de açúcar no Brasil e fazendas de chá na Índia. Essa técnica inovadora visa acelerar a captura e o armazenamento de dióxido de carbono, um dos principais responsáveis pelo aquecimento global. O ERW utiliza rochas moídas, como o basalto, para potencializar um processo geológico natural que ocorre quando a chuva interage com rochas, resultando na captura de CO2 na forma de bicarbonato ou calcário.
Recentemente, um projeto no Brasil anunciou a emissão de créditos de carbono verificados, enquanto o Google firmou um acordo para remover 200.000 toneladas de carbono através da startup Terradot. Essa movimentação demonstra o crescente interesse de grandes empresas em compensar suas emissões por meio de projetos de ERW, que podem se tornar um grande negócio para setores como tecnologia, aviação e moda.
Embora a técnica seja promissora, sua eficácia ainda é questionada. Um estudo nos Estados Unidos indicou que a aplicação de cinquenta toneladas de basalto por hectare poderia remover 10,5 toneladas de CO2 em quatro anos. No entanto, a captura foi menor em plantações de óleo de palma na Malásia e cana-de-açúcar na Austrália. O cientista Paul Nelson, da James Cook University, alertou que as taxas de captura podem ter sido superestimadas, dependendo de variáveis como tipo de rocha, clima e manejo da terra.
Além da captura de carbono, a adição de rochas ao solo pode aumentar sua alcalinidade, beneficiando o crescimento das culturas. Mesmo que o basalto não capture CO2 diretamente, ele pode neutralizar ácidos no solo, evitando a liberação de dióxido de carbono para a atmosfera. Contudo, ainda não está claro quantas emissões foram efetivamente evitadas.
O ERW é considerado seguro, pois acelera um processo natural. No entanto, algumas rochas podem conter metais pesados. O principal risco reside na medição incorreta da captura de carbono, o que pode levar a uma superestimação das emissões compensadas. Projetos de ERW já estão em andamento em várias regiões, com destaque para a Europa, América do Norte, América Latina e Ásia.
Iniciativas como a da Mati Carbon, uma startup indiana, e o acordo do Google com a Terradot mostram que o setor privado está se mobilizando para apoiar a remoção de carbono. Essa união de esforços pode ser um passo importante para a mitigação das mudanças climáticas. A sociedade civil pode desempenhar um papel crucial no apoio a projetos que visam a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente, contribuindo para um futuro mais verde.

Um estudo recente indica que as temperaturas globais podem subir mais rapidamente do que se esperava, afetando severamente a agricultura e a saúde pública, o que demanda ações imediatas.

Estudo revela a evolução da poluição por metais no Lago das Garças, destacando a queda do chumbo após 1986 e a persistência de outros metais, reforçando a necessidade de políticas ambientais eficazes.

O Brasil se prepara para a COP-30 com compromissos climáticos ambiciosos, enfrentando desafios como desmatamento, queimadas e saneamento básico. Ações urgentes são necessárias para mitigar os impactos ambientais.

O escritório Gávea, liderado pelos arquitetos Alziro Carvalho Neto e Felipe Rio Branco, projetou cabanas autônomas em Areal, RJ, para retiros espirituais, priorizando sustentabilidade e uso de materiais locais. As construções, com 26 m², utilizam técnicas ecológicas e oferecem conforto, promovendo a conexão com a natureza.

Guano de pinguins na Antártida gera nuvens que influenciam o clima local, com amônia em concentrações superiores às do oceano. Estudo revela impacto potencial no aquecimento e resfriamento da superfície.

A Defesa Civil Nacional iniciou uma missão técnica para implementar o Plano Nacional de Enfrentamento à Estiagem na Amazônia Legal e Pantanal, promovendo oficinas em dez estados afetados pela seca. A ação visa alinhar esforços entre órgãos federais e locais, abordando a intensa estiagem que causa escassez hídrica e incêndios florestais.