A Justiça Federal bloqueou R$ 49 milhões de quatro infratores por danos ambientais na Floresta Amazônica, em Lábrea (AM), após uso de fogo em área de 2.623,713 hectares entre 2004 e 2007. A decisão visa restaurar a região e reforçar compromissos ambientais.
A Justiça Federal bloqueou R$ 49 milhões de quatro indivíduos por infrações ambientais na Floresta Amazônica, especificamente no município de Lábrea, no Amazonas. A decisão foi tomada após um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU). A AGU informou que uma área de 2.623,713 hectares foi danificada pelo uso de fogo entre os anos de 2004 e 2007, afetando três propriedades na região.
A 7ª Vara Federal Ambiental e Agrária do Amazonas acatou os argumentos da AGU, que não só determinou a indisponibilidade dos bens dos infratores, mas também a proibição de qualquer exploração da área desmatada, que deve ser reflorestada. Além disso, os infratores tiveram suspensos incentivos e benefícios fiscais.
A coordenadora do Núcleo de Meio Ambiente da Procuradoria Regional Federal da 1ª Região, Natalia Lacerda, destacou que a decisão garante a efetividade da reparação futura e fortalece a credibilidade institucional. A ação visa assegurar a restauração de áreas degradadas e a preservação dos compromissos ambientais do Brasil.
A Ação Civil Pública que resultou na punição foi proposta pelo AGU Recupera, um grupo estratégico da AGU que atua em demandas prioritárias relacionadas à proteção ambiental. A ação foi fundamentada em autos de infração e laudos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), buscando garantir a reparação dos danos e o pagamento de indenizações.
A AGU, representando a União e o Ibama, argumentou que, independentemente da titularidade, a Amazônia é um patrimônio nacional protegido pela Constituição Federal. O desmatamento ilegal causou danos severos, incluindo a perda de biodiversidade, emissão de gases de efeito estufa e comprometimento dos ciclos hidrológicos da região.
Essa situação evidencia a necessidade de ações coletivas para a proteção do meio ambiente. Projetos que visam a restauração e preservação da Amazônia devem ser apoiados pela sociedade civil, promovendo a conscientização e a mobilização em prol de um futuro sustentável.
Um consórcio levantou US$ 60 milhões para financiar a produção de soja livre de desmatamento no Brasil, em resposta à suspensão da Moratória da Soja pelo Cade. O objetivo é alcançar US$ 200 milhões na próxima safra.
O Jardim Botânico de Brasília iniciará a substituição de pinheiros por espécies nativas, gerando polêmica entre moradores que valorizam a memória afetiva das árvores. A mudança visa combater a invasão de espécies exóticas no Cerrado.
Filhotes de ariranha foram avistados pela primeira vez nas câmeras de monitoramento da Usina Hidrelétrica Belo Monte, evidenciando um ambiente saudável para a reprodução da espécie vulnerável à extinção. A Norte Energia, responsável pela usina, realiza monitoramento da fauna desde 2012, e o registro é um sinal positivo para a conservação da biodiversidade local.
Em Alagoas, a reintrodução de 20 papagaios-chauá e do mutum-de-alagoas visa restaurar a fauna da Mata Atlântica, com a comunidade local atuando como guardiã da biodiversidade. O projeto, apoiado pela FAPESP, já protegeu mais de cinco mil hectares e promoveu a conscientização ambiental.
A Unilever inicia a operação com biometano em sua fábrica de Vinhedo (SP), eliminando as emissões de carbono de suas caldeiras e reduzindo em três mil toneladas a emissão de CO2 anualmente. A parceria com a Ultragaz viabiliza essa transição energética, contribuindo para a sustentabilidade e a descarbonização da indústria brasileira.
Tapetes de Corpus Christi no Santuário Cristo Redentor foram feitos com tampinhas de garrafa trituradas, promovendo sustentabilidade e celebrando a década da Carta Encíclica Laudato Si’ do Papa Francisco. A iniciativa, liderada pelo Consórcio Cristo Sustentável, envolveu cerca de 400 quilos de tampinhas coletadas por voluntários, unindo fé, arte e consciência ambiental.