Os deputados federais Chico Alencar e Célia Xakriabá propuseram o dia 17 de julho como o Dia do Curupira, unindo a proteção florestal à cultura popular brasileira, destacando a figura mítica como guardião das florestas.

Os deputados federais Chico Alencar e Célia Xakriabá, ambos do PSOL, apresentaram um projeto de lei nesta quinta-feira, dia nacional de proteção às florestas, para instituir o 17 de julho como o Dia do Curupira. A proposta visa conectar a proteção florestal à figura mítica do folclore brasileiro, que foi escolhida como mascote da COP30. O Curupira, descrito como um menino com cabelo vermelho e pés virados para trás, é considerado o guardião das florestas e dos animais.
Chico Alencar destacou que o projeto pode contribuir para reduzir a ignorância sobre essa figura lendária, referindo-se ao Curupira como "esse nosso duende". A proposta surge em um contexto onde a conscientização sobre a preservação ambiental e a cultura indígena é cada vez mais necessária. O deputado bolsonarista Nikolas Ferreira ironizou a escolha do Curupira, mencionando que ele "anda pra trás e pega fogo".
O Curupira, segundo Alencar, utiliza seus pés voltados para trás para despistar caçadores e predadores, fazendo com que pensem que ele está indo em uma direção diferente. Seus cabelos vermelhos, que não são de fogo, servem para iluminar a escuridão da floresta. A proposta é considerada de ordem simbólica, mas carrega um significado profundo para a cultura brasileira.
A instituição do Dia do Curupira pode ser uma oportunidade para promover eventos e atividades que celebrem a cultura indígena e a importância da preservação das florestas. A data pode servir como um lembrete para a sociedade sobre a necessidade de proteger o meio ambiente e valorizar as tradições locais.
Além disso, a proposta pode estimular o engajamento da população em ações de proteção ambiental. A figura do Curupira, como símbolo da luta pela preservação, pode inspirar iniciativas que promovam a educação ambiental e a valorização das culturas indígenas.
Nossa união pode fazer a diferença na proteção das florestas e na valorização da cultura popular. Projetos que busquem apoiar essas causas são essenciais para garantir um futuro sustentável e respeitoso com as tradições que nos cercam.

Um estudo recente alerta que, com um aquecimento de 1,2 °C, o nível do mar já está subindo, ameaçando comunidades costeiras e acelerando o derretimento das camadas de gelo na Groenlândia e Antártida. A pesquisa, publicada na revista Communications Earth & Environment, revela que a perda de gelo chega a 370 bilhões de toneladas métricas por ano, podendo elevar o nível do mar em vários metros nos próximos séculos. A COP30, que ocorrerá em Belém em 2025, será crucial para discutir a adaptação às mudanças climáticas e os compromissos de redução de emissões.

O Brasil se destaca como um polo de investimento em soluções baseadas na natureza, com projetos avaliados em US$ 12 bilhões, segundo Tony Lent, cofundador da Capital for Climate. Atraindo interesse global, o país apresenta oportunidades lucrativas em reflorestamento e recuperação de pastagens degradadas, essenciais para mitigar emissões de carbono e preservar a biodiversidade.

Subprefeitura embarga obra em Copacabana após corte irregular de árvores nativas, configurando crime ambiental. Empresas responsáveis serão notificadas e fiscalizações serão intensificadas na área.

Em 2020, o Pantanal sofreu incêndios devastadores, queimando mais de 30% da área e matando 17 milhões de vertebrados. Parcerias recentes visam restaurar o ecossistema e promover a sustentabilidade na região.

Uma tragédia ocorreu no Lago Sul, em Brasília, onde doze capivaras foram atropeladas por um veículo, possivelmente um Volkswagen branco. Dois filhotes foram resgatados e a polícia investiga o caso.

Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) visa preservar florestas tropicais. A iniciativa, lançada na Semana do Clima da ONU, promete pagamentos anuais por hectare preservado, incentivando países a manterem suas florestas.