Terreno no Bairro Peixoto, em Copacabana, enfrenta desmatamento irregular, gerando apreensão entre moradores sobre riscos estruturais e ambientais. A situação, que se arrasta desde 1989, requer atenção urgente das autoridades.

Um terreno no Bairro Peixoto, em Copacabana, está desocupado desde mil novecentos e oitenta e nove, quando a prefeitura embargou uma obra devido a riscos estruturais para prédios vizinhos. Recentemente, a vegetação do local começou a ser suprimida sem autorização, o que gerou preocupação entre os moradores. A ocupação, que ocorre no número 285 da Rua Santa Clara, avança sem que os responsáveis apresentem documentação oficial, levando os vizinhos a temer pela segurança das edificações ao redor e pela preservação ambiental da região.
Moradores relatam que o espaço, vazio há três décadas, foi invadido por homens que arrombaram o cadeado do portão e instalaram uma cabine de segurança. A empresa Chronos Administradora LTDA, suposta proprietária do terreno, não apresentou documentos de propriedade ou licenciamento ambiental, mesmo após ser notificada pelo Ministério Público. A associação de moradores, Oásis, conseguiu notificar a empresa, mas a reunião marcada para discutir a situação foi adiada, levantando suspeitas de que a empresa busca ganhar tempo para continuar a supressão da vegetação.
O terreno permanece embargado desde mil novecentos e oitenta e nove pela Geo-Rio, após uma demolição que provocou a expansão de uma rocha subterrânea, ameaçando a estrutura de prédios vizinhos. O diretor de meio ambiente da Oásis, Licínio Rogério, alerta que a movimentação no terreno pode resultar em nova interdição dos prédios, aumentando o risco para os moradores. Ele destaca que, se houver rachamentos ou deslocamentos, pode ser necessário interditar os dois prédios adjacentes.
A área em questão é sensível, sobreposta por três Áreas de Proteção Ambiental (APAs): Morro dos Cabritos, Sacopã e Bairro Peixoto. Além do risco estrutural, há preocupações com a devastação ambiental, uma vez que o local abriga diversas espécies silvestres, como tucanos e saguis, além de árvores frutíferas e exemplares de grande porte. Moradores afirmam que a derrubada de árvores já começou, e a vegetação nativa da Mata Atlântica está sendo removida.
As denúncias sobre a situação foram encaminhadas à prefeitura, à Polícia Militar, ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e ao Ministério Público, mas até o momento, nenhuma ação concreta foi tomada. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Licenciamento informou que o imóvel é de propriedade privada e que o proprietário está instalando uma guarita provisória. A Secretaria de Meio Ambiente e Clima (Smac) afirmou que enviará a Patrulha Ambiental ao local para verificar possíveis danos ambientais.
Nesta situação, a união da comunidade pode ser fundamental para proteger o meio ambiente e a segurança dos moradores. Mobilizações e iniciativas coletivas podem ajudar a garantir que as vozes dos cidadãos sejam ouvidas e que ações efetivas sejam tomadas para preservar a área e evitar a devastação. A participação ativa da sociedade civil é essencial para enfrentar desafios como este e promover a conservação ambiental.

O Brasil promove o conceito indígena de mutirão, mas aprova legislações que ameaçam a Amazônia e os direitos indígenas, como o PL da Devastação e projetos de infraestrutura. É urgente incluir os Povos Indígenas nas políticas climáticas.

Retirada de 40 mil toneladas de lixo no córrego Santa Bárbara, em Padre Bernardo (GO), começa em 21 de julho e deve durar 45 dias, com armazenamento provisório no aterro até definição do destino final pelo ICMbio.

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, foi aplaudida na Flip ao discutir a COP30 e criticar a saída dos EUA do Acordo de Paris, elogiando a China por seus avanços em tecnologia energética. A presença de Alessandra Sampaio, viúva de Dom Phillips, emocionou a ministra.

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ONGs e líderes ambientais solicitaram ao governo brasileiro um pacto internacional que assegure US$ 7 bilhões anuais para a proteção da Amazônia, destacando a COP30 como uma oportunidade crucial. O documento entregue enfatiza a necessidade de mobilização de recursos para evitar a degradação irreversível da floresta, que já perdeu mais de 17% de sua área.
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