Pesquisa do Datafolha revela que 88% dos brasileiros percebem riscos das mudanças climáticas, apesar de um leve aumento na despreocupação, que chega a 9%. Desastres naturais recentes influenciam essa percepção.
A percepção pública sobre a crise climática no Brasil tem mostrado oscilações, refletindo um aumento na preocupação após desastres naturais, como as enchentes no Rio Grande do Sul em 2024. Uma pesquisa recente do Datafolha revelou que oitenta e oito por cento dos brasileiros acreditam que as mudanças climáticas representam riscos imediatos ou para as futuras gerações. O estudo, realizado entre oito e onze de abril, entrevistou duas mil e duas pessoas em todas as regiões do país.
Embora a maioria reconheça os perigos, houve um leve aumento no percentual de pessoas que não veem risco, passando de cinco por cento em junho de 2024 para nove por cento agora. Esse crescimento, embora dentro da margem de erro, sugere uma tendência de despreocupação que pode ser influenciada pelo tempo decorrido desde os desastres. A primeira pesquisa foi realizada logo após as enchentes, quando as memórias ainda estavam frescas.
Os dados mostram que a percepção de risco é bastante uniforme entre as regiões do Brasil. No Sul e no Sudeste, a preocupação atinge noventa e um por cento, enquanto no Centro-Oeste e Norte, os números são de oitenta e nove por cento. No Nordeste, a taxa é um pouco menor, com oitenta e quatro por cento. As taxas de despreocupação variam de sete a dez por cento, dependendo da região.
O negacionismo durante o governo de Jair Bolsonaro impactou negativamente as iniciativas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. O atual governo, liderado por Luiz Inácio Lula da Silva, conseguiu conter parte do desmatamento na Amazônia e no Cerrado, mas ainda enfrenta desafios significativos. Apesar de promessas de financiar a transição energética com recursos da exploração de petróleo, apenas uma fração dos recursos foi efetivamente investida em ações climáticas.
A sequência de desastres climáticos, incluindo enchentes, deslizamentos e secas, reforça a convicção de que a mudança climática é uma realidade que exige ação. A pesquisa do Datafolha indica que quase noventa por cento da população acredita que é necessário agir para enfrentar essa crise. A consciência coletiva sobre a gravidade da situação climática está crescendo, mas ainda há um caminho a percorrer para que essa percepção se traduza em ações efetivas.
Nesta conjuntura, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que visem a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e a recuperação das áreas afetadas. Projetos que promovam a conscientização e a ação em prol do meio ambiente podem fazer a diferença e ajudar aqueles que mais precisam. A união em torno de causas sociais e ambientais é essencial para enfrentar os desafios que se apresentam.
A Fórmula 1 projeta um crescimento contínuo, com receitas de US$ 3,65 bilhões em 2024 e a meta de neutralidade de carbono até 2030, reduzindo 26% das emissões até 2024. A estratégia inclui combustíveis sustentáveis e otimização de calendários.
O Horto Sucupira, da UBS 2 do Guará, será realocado devido à construção do Hospital Clínico Ortopédico. A nova área, com apoio da Novacap e Administração Regional, receberá o replantio das plantas medicinais.
Chef Saulo Jennings lidera a programação gastronômica da COP 30 em Belém, prometendo pratos amazônicos para líderes mundiais, com foco em sustentabilidade e visibilidade da culinária brasileira.
Dois filhotes de capivara sobrevivem a atropelamento que matou 14 animais e estão em tratamento no Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre do DF, com um deles em estado crítico. Os filhotes, que apresentam graves lesões, incluindo traumatismo cranioencefálico, serão avaliados para possível reintegração à natureza após a recuperação.
O Congresso Nacional aprovou o PL 2.159/2021, conhecido como "PL da Devastação", que facilita o licenciamento ambiental e pode legalizar a degradação dos biomas brasileiros. A medida contrasta com a emergência climática e gera preocupações sobre a proteção ambiental. A ministra Marina Silva deve convencer o presidente Lula da Silva a vetar o projeto, que representa um retrocesso nas políticas ambientais do país.
Uma pesquisa revela que sementes defecadas por antas germinam até duas vezes mais rápido do que as que caem no solo, evidenciando seu papel vital na recuperação de florestas degradadas. O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da Univates, destaca a importância da conservação das antas, que estão ameaçadas de extinção.