Moradores de Saco do Mamanguá protestam contra demolições do Inea em Paraty. O prefeito pediu suspensão das ações até esclarecimentos. A comunidade caiçara de Saco do Mamanguá, em Paraty, enfrenta tensões após o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) demolir imóveis na região, alegando que estavam em área de proteção ambiental. Moradores, que não foram avisados previamente, expressaram indignação e pedem uma posição formal do órgão. O prefeito de Paraty, Zezé Porto, também não foi notificado e solicitou a suspensão das demolições. A Defensoria Pública deu um prazo de quinze dias para o Inea esclarecer a situação.
Moradores da comunidade caiçara Saco do Mamanguá, localizada no litoral de Paraty, expressaram indignação após o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) realizar demolições de imóveis na região entre os dias 1º e 3 deste mês. As ações, que ocorreram em uma das praias mais conhecidas da cidade, foram vistas como violentas por muitos residentes. Um morador destacou em reunião que nunca havia presenciado algo semelhante.
O Inea justificou as demolições afirmando que os imóveis estavam situados em área de proteção ambiental. No entanto, a população local alegou que não recebeu aviso prévio sobre as ações. Gil Corrêa, presidente da Associação de Moradores e Amigos do Mamanguá, questionou a abordagem do órgão, pedindo uma posição formal e esclarecimentos sobre o que poderia ser construído na área.
O prefeito de Paraty, Zezé Porto, também se manifestou, afirmando que não foi informado sobre as demolições e solicitou ao Inea a suspensão das ações até que a situação seja melhor compreendida. A Defensoria Pública do estado estabeleceu um prazo de quinze dias para que o Inea esclareça as dúvidas levantadas pela comunidade.
Em nota, o Inea afirmou que as demolições se restringiram a construções irregulares inacabadas que poderiam se tornar estabelecimentos comerciais. O órgão negou que tenha demolido casas, conforme alegado pelos moradores, e ressaltou que a corregedoria foi acionada para investigar possíveis irregularidades na operação.
Além das demolições, o Inea informou que uma residência foi vistoriada, onde foram encontrados materiais para caça ilegal de animais silvestres. O Saco do Mamanguá, que se estende por oito quilômetros e abriga trinta e três praias, é uma área onde comunidades caiçaras dependem da pesca, agricultura e turismo para sua subsistência.
Essa situação evidencia a necessidade de apoio à comunidade local, que enfrenta desafios significativos em relação à preservação ambiental e à regularização de suas construções. A união da sociedade civil pode ser fundamental para ajudar os moradores a encontrar soluções sustentáveis e justas para suas demandas.
Um estudo da Vrije Universiteit Brussel aponta que quase 40% das geleiras do mundo podem derreter, com perdas de até 75% se as temperaturas globais atingirem 2,7°C. A preservação do gelo glacial depende de ações para limitar o aquecimento a 1,5°C.
Estudo da Unesp alerta que mudanças climáticas podem reduzir áreas adequadas para cultivo da erva-mate de 12,25% para apenas 2,2% até o final do século, impactando a produção e o custo.
Pesquisas da Embrapa Algodão e Santa Anna Bioenergia no Brasil exploram a Agave tequilana para etanol, biomassa e alimentação animal, visando inovação e sustentabilidade no Semiárido. O projeto, que inclui parcerias com instituições mexicanas, busca otimizar o cultivo e a mecanização, contribuindo para a bioeconomia e a redução de desigualdades regionais.
Estudo da UFRJ e UVA revela que 8,5% das mortes infantis por doenças respiratórias na zona oeste do Rio poderiam ser evitadas com a redução do PM 2.5, superando limites da OMS. A pesquisa destaca a urgência de ações para melhorar a qualidade do ar.
Cientistas formalizam a nova espécie de raia-manta Mobula yarae, encontrada do nordeste dos EUA ao sudeste do Brasil, após 16 anos de pesquisa. A descoberta destaca a importância da conservação marinha.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, lançou o Balanço Ético Global (BEG) em preparação para a COP30, que ocorrerá em Belém, propondo ações climáticas e financiamento de US$ 1,3 trilhão anuais. O BEG visa integrar ética nas negociações climáticas, destacando a necessidade de compromisso coletivo para enfrentar a crise ambiental.