A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, lançou o Balanço Ético Global (BEG) em preparação para a COP30, que ocorrerá em Belém, propondo ações climáticas e financiamento de US$ 1,3 trilhão anuais. O BEG visa integrar ética nas negociações climáticas, destacando a necessidade de compromisso coletivo para enfrentar a crise ambiental.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, apresentou, em conjunto com representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) e da presidência da Conferência do Clima (COP30), o Balanço Ético Global (BEG) nesta terça-feira (17). O evento ocorreu em preparação para a COP30, que será realizada em Belém, no Pará, em novembro. O BEG visa integrar aspectos éticos nas negociações climáticas, complementando as avaliações técnicas do Acordo de Paris.
Durante a coletiva, Marina destacou que as soluções técnicas para enfrentar a crise ambiental já estão disponíveis. Ela enfatizou a necessidade de um compromisso ético para implementar essas soluções. "Precisamos do necessário compromisso ético para colocar nossa técnica e acelerar nossas decisões políticas", afirmou a ministra, ressaltando a urgência de ações concretas.
O BEG é fundamentado em evidências científicas e busca alinhar as discussões climáticas com as metas do Acordo de Paris, que visa limitar o aquecimento global a 1,5ºC. O presidente da COP30, André Corrêa do Lago, acrescentou que a abordagem ética é essencial, considerando as mudanças tecnológicas, econômicas e climáticas que exigem uma reflexão sobre o comportamento humano.
Entre as metas propostas pelo BEG estão a triplicação da capacidade de energias renováveis, a duplicação da eficiência energética e o fim dos combustíveis fósseis e do desmatamento. A iniciativa também propõe mobilizar US$ 1,3 trilhão anualmente para financiar ações climáticas em países em desenvolvimento, promovendo uma transição ecológica e justa.
O BEG incluirá seis Diálogos Regionais com a participação da sociedade civil de diversas partes do mundo, começando pela Semana Climática de Londres, de 21 a 29 de junho. Esses encontros reunirão líderes de diferentes setores, como religiosos, artistas, cientistas e ativistas, para discutir e elaborar propostas que serão apresentadas na COP30.
Os resultados dos Diálogos Regionais serão sintetizados em relatórios que serão exibidos na Zona Azul da conferência. Essa mobilização é uma oportunidade para que a sociedade civil se una em torno de causas climáticas. A união em torno de projetos que promovam a justiça social e ambiental pode fazer a diferença na luta contra as mudanças climáticas.

Uma mancha de óleo foi identificada no Rio Sarapuí, em Duque de Caxias, mobilizando técnicos do Inea e da prefeitura para contenção e monitoramento. A origem do vazamento ainda é desconhecida.

Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA, destacou a importância do Brasil como líder na COP30 e criticou a influência da indústria fóssil nas negociações climáticas, expressando otimismo sobre a transição para energias limpas.

A pandemia da Covid-19 transformou o comportamento de consumo no Brasil, impactando a reciclagem, conforme levantamento da Anap. A coleta de resíduos recicláveis, agora gerados em residências, enfrenta desafios, destacando a importância dos catadores.

Um tubarão-martelo de 2,5 metros foi avistado na Praia da Barra, no Rio de Janeiro, gerando alvoroço entre banhistas e surfistas, mas sem incidentes. O biólogo Marcelo Szpilman afirma que a presença do animal não representa risco significativo.

Documentários de natureza utilizam tecnologia avançada, como drones e câmeras de alta velocidade, para capturar comportamentos animais e evidenciar os impactos do aquecimento global. Produções como "The Americas" e "Segredos dos Pinguins" revelam a urgência da conservação.

Fazenda no Mato Grosso desmatrou 1 mil hectares em área protegida, afetando onças pintadas. A JBS foi identificada como fornecedora indireta da propriedade.