Uma mancha de óleo foi identificada no Rio Sarapuí, em Duque de Caxias, mobilizando técnicos do Inea e da prefeitura para contenção e monitoramento. A origem do vazamento ainda é desconhecida.

Uma grande mancha de óleo foi identificada no Rio Sarapuí, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, nesta sexta-feira. O vazamento é visível ao longo do curso d'água, próximo à Rodovia Washington Luís. Técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e da prefeitura local, juntamente com representantes do Plano de Área da Baía de Guanabara, iniciaram a mobilização para conter e recolher o resíduo.
O Inea informou que amostras da água da área afetada foram coletadas e o local está sob monitoramento contínuo. Os resultados das análises devem ser divulgados na próxima semana. Até o momento, não há informações sobre a origem da mancha de óleo.
O Rio Sarapuí atravessa cinco municípios da Baixada Fluminense: Nilópolis, Mesquita, São João de Meriti, Belford Roxo e Duque de Caxias. O Movimento Baía Viva destaca que o rio já enfrenta problemas de poluição devido ao despejo de chorume, lixo doméstico e outros resíduos, o que impacta a pesca e a qualidade da água.
Além do impacto local, o vazamento de óleo pode comprometer a qualidade das águas da Baía de Guanabara, uma vez que o Sarapuí deságua no rio Iguaçu, que por sua vez se conecta à baía. A situação exige atenção redobrada das autoridades e da população para evitar danos maiores ao meio ambiente.
A mobilização das equipes de contenção é crucial para minimizar os efeitos da poluição e proteger a fauna e flora locais. A comunidade e os órgãos ambientais devem trabalhar juntos para encontrar soluções sustentáveis e eficazes para a preservação do rio e de seus ecossistemas.
Nesta situação, a união da sociedade pode fazer a diferença na recuperação e preservação do Rio Sarapuí. Projetos que visem a recuperação ambiental e a conscientização da população são essenciais para garantir um futuro mais saudável para a região.

Transpetro firmou acordo de R$ 24,47 milhões para reparar danos ambientais causados por vazamento de petróleo em 2015, além de doar embarcações ao Corpo de Bombeiros e Samu. O investimento visa a recuperação da baía de Ilha Grande.

Estudo do IGc-USP e do Inpe alerta que a recarga dos aquíferos brasileiros pode cair drasticamente até 2100, especialmente no Sudeste e Sul, devido à crise climática. A pesquisa sugere a recarga manejada como solução.

A White Martins, sob a liderança de Gilney Bastos, está prestes a inaugurar uma nova planta de hidrogênio verde em Jacareí (SP), que aumentará a produção em cinco vezes e atenderá o mercado interno. A empresa busca competitividade de custos em relação ao hidrogênio cinza, enquanto o Brasil se destaca como um mercado relevante para o grupo Linde.

Desmatamento no Brasil caiu 32,4% em 2024, com exceção da Mata Atlântica, afetada por enchentes. A Amazônia e o Cerrado concentraram 83% da perda, refletindo ações de combate ao desmatamento.

Em 2023, as emissões da produção de roupas aumentaram 7,5%, totalizando 944 milhões de toneladas, devido ao uso crescente de poliéster virgem, intensificando a crise ambiental. O poliéster, fibra sintética barata, é responsável por significativas emissões de CO2 e contaminação por microplásticos, além de ser não biodegradável, contribuindo para o acúmulo de resíduos. A reciclagem é complexa e limitada, enquanto a indústria investe pouco em alternativas sustentáveis.

Ricardo Lewandowski apresentou um projeto de lei à Casa Civil que define o crime de ecocídio, prevendo penas de 10 a 40 anos de prisão e sanções administrativas para infratores. A proposta visa proteger o meio ambiente e responsabilizar pessoas jurídicas.